Epidemiologia da dor crónica pediátrica em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/8777 |
Resumo: | A dor é uma experiência subjetiva, podendo ser um sintoma - a dor aguda – com uma importante função de alerta face a potenciais agressões, ao contrário da dor crónica que não tem qualquer vantagem biológica. Ao diminuir a funcionalidade e a qualidade de vida do doente, a dor crónica deixa de ser um sintoma para ser ela própria a doença. Estudos anteriores indicam que a dor crónica tem uma prevalência de cerca de 36% na população adulta(1) e de 15 a 25 % (2) na pediátrica. Foi feita uma revisão sistemática da literatura que avalia a prevalência de dor crónica em crianças e adolescentes em Portugal, publicada em português e inglês na PUBMED, RCAAP e IndexRMP. Foram selecionados 4 estudos portugueses e, a título comparativo, 14 estudos internacionais. Os estudos portugueses que avaliam a prevalência da dor crónica pediátrica são de âmbito regional, com escalões etários mais altos, utilizando metodologias e definições diferentes, reunindo dados de 1541 participantes, estimando-se uma prevalência entre 29,1% a 75,9% em adolescentes. Os fatores associados à dor crónica pediátrica que foram identificados são: género feminino, stress em geral, pressão académica, depressão, ansiedade e exposição pessoal a violência. Concluímos que são necessários mais estudos de âmbito nacional incluindo crianças em idade pré-escolar e escolar, para estudar a prevalência dor crónica. |
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Epidemiologia da dor crónica pediátrica em PortugalRevisão sistemática da literaturaAdolescentesCriançasDorDor CrónicaEpidemiologiaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaA dor é uma experiência subjetiva, podendo ser um sintoma - a dor aguda – com uma importante função de alerta face a potenciais agressões, ao contrário da dor crónica que não tem qualquer vantagem biológica. Ao diminuir a funcionalidade e a qualidade de vida do doente, a dor crónica deixa de ser um sintoma para ser ela própria a doença. Estudos anteriores indicam que a dor crónica tem uma prevalência de cerca de 36% na população adulta(1) e de 15 a 25 % (2) na pediátrica. Foi feita uma revisão sistemática da literatura que avalia a prevalência de dor crónica em crianças e adolescentes em Portugal, publicada em português e inglês na PUBMED, RCAAP e IndexRMP. Foram selecionados 4 estudos portugueses e, a título comparativo, 14 estudos internacionais. Os estudos portugueses que avaliam a prevalência da dor crónica pediátrica são de âmbito regional, com escalões etários mais altos, utilizando metodologias e definições diferentes, reunindo dados de 1541 participantes, estimando-se uma prevalência entre 29,1% a 75,9% em adolescentes. Os fatores associados à dor crónica pediátrica que foram identificados são: género feminino, stress em geral, pressão académica, depressão, ansiedade e exposição pessoal a violência. Concluímos que são necessários mais estudos de âmbito nacional incluindo crianças em idade pré-escolar e escolar, para estudar a prevalência dor crónica.Pain is a subjective experience and it can be a symptom – acute pain – with an important warning function towards potential injuries. On the contrary, chronic pain doesn’t confer any biological advantage. By decreasing functionality and quality of life, chronic pain is no longer a symptom but a disease itself. Prior studies suggest that the prevalence of chronic pain in adult population is 36% and 15 to 25 % in paediatric population. The aim of this study is to do a systematic review of the literature accessing prevalence of chronic pain in children and adolescents in Portugal, published in English or Portuguese, in Pubmed, RCAAP and IndexRMP. There were selected 4 Portuguese studies and, in order to compare different contexts, 14 international studies. The Portuguese studies accessing the prevalence of chronic paediatric pain are studies of regional scope, with older age groups, using different methodologies and definitions. They include 1541 adolescents and suggest a prevalence of chronic paediatric pain between 29,1% and 75,9%. The factors identified as associated to chronic pain are: female sex, stress in general, academic pressure, depression, anxiety and exposure to violence. In conclusion, there are needed more studies of national scope, including preschool children and school children to accurately study the prevalence of chronic pain.Macedo, Susana AbreuuBibliorumGeraldes, Nicole Pais Neves2020-01-27T17:09:21Z2019-07-092019-05-082019-07-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/8777TID:202373622porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:49:05Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/8777Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:49:02.548426Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A dor é uma experiência subjetiva, podendo ser um sintoma - a dor aguda – com uma importante função de alerta face a potenciais agressões, ao contrário da dor crónica que não tem qualquer vantagem biológica. Ao diminuir a funcionalidade e a qualidade de vida do doente, a dor crónica deixa de ser um sintoma para ser ela própria a doença. Estudos anteriores indicam que a dor crónica tem uma prevalência de cerca de 36% na população adulta(1) e de 15 a 25 % (2) na pediátrica. Foi feita uma revisão sistemática da literatura que avalia a prevalência de dor crónica em crianças e adolescentes em Portugal, publicada em português e inglês na PUBMED, RCAAP e IndexRMP. Foram selecionados 4 estudos portugueses e, a título comparativo, 14 estudos internacionais. Os estudos portugueses que avaliam a prevalência da dor crónica pediátrica são de âmbito regional, com escalões etários mais altos, utilizando metodologias e definições diferentes, reunindo dados de 1541 participantes, estimando-se uma prevalência entre 29,1% a 75,9% em adolescentes. Os fatores associados à dor crónica pediátrica que foram identificados são: género feminino, stress em geral, pressão académica, depressão, ansiedade e exposição pessoal a violência. Concluímos que são necessários mais estudos de âmbito nacional incluindo crianças em idade pré-escolar e escolar, para estudar a prevalência dor crónica. |
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