Autoavaliação: um caminho de melhoria para a eficácia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7442 |
Resumo: | O atual enquadramento legal português, referente à avaliação das instituições de ensino não superior, atribui às escolas a responsabilidade da qualidade que oferece. Neste âmbito, a autoavaliação das escolas surge como um processo indispensável à melhoria da qualidade no sistema educativo, a qual é construída a partir do interior da instituição educativa através do envolvimento de todos os atores educativos (Afonso, 2005). De acordo com este pressuposto, apresentamos um projeto que consiste na proposta de um plano de autoavaliação a aplicar no Agrupamento de Escolas R, após diagnosticadas as necessidades do Agrupamento a partir do relatório da Avaliação Externa produzido pela IGEC, em 2010. De acordo com a problemática identificada, desenvolvemos uma investigação que nos permitiu analisar, por um lado, as especificidades de programas de autoavaliação já desenvolvidos em Portugal e o consequente impacto, e por outro responder às questões que os resultados da Avaliação Externa nos levantaram e que se consubstanciam na questão: Como conceber um processo de autoavaliação adequado às necessidades e expetativas do Agrupamento de Escolas R? Para a materialização do estudo, optou-se pelo projeto Qualidade XXI, tomando com referência a metodologia adotada por Alaíz, Góis e Gonçalves (2003), com o objetivo de se construir um caminho que facilite e promova a adoção de mecanismos de autoavaliação adequados às necessidades do Agrupamento de Escolas R. A proposta de autoavaliação, que apresentamos, desenvolve-se em três etapas essenciais: Informação e sensibilização, Implementação do plano, Divulgação dos resultados e Follow up. Cada etapa será operacionalizada através de um conjunto de ações que pretendem organizar e dar sentido a todo o processo. Pretendemos que a implementação desta proposta de autoavaliação provoque uma verdadeira mudança nas práticas educativas do Agrupamento de Escolas R, através de um exercício coletivo ancorado no diálogo e no confronto de perspetiva e oriente, de forma sustentada, esta organização educativa na prossecução do objetivo da melhoria da qualidade. |
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Autoavaliação: um caminho de melhoria para a eficáciaMESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO NA ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE FORMADORESEDUCAÇÃOAUTOAVALIAÇÃOEFICÁCIASUPERVISÃO PEDAGÓGICAEDUCATIONSELF-ASSESSMENTEFFICACYPEDAGOGICAL SUPERVISIONO atual enquadramento legal português, referente à avaliação das instituições de ensino não superior, atribui às escolas a responsabilidade da qualidade que oferece. Neste âmbito, a autoavaliação das escolas surge como um processo indispensável à melhoria da qualidade no sistema educativo, a qual é construída a partir do interior da instituição educativa através do envolvimento de todos os atores educativos (Afonso, 2005). De acordo com este pressuposto, apresentamos um projeto que consiste na proposta de um plano de autoavaliação a aplicar no Agrupamento de Escolas R, após diagnosticadas as necessidades do Agrupamento a partir do relatório da Avaliação Externa produzido pela IGEC, em 2010. De acordo com a problemática identificada, desenvolvemos uma investigação que nos permitiu analisar, por um lado, as especificidades de programas de autoavaliação já desenvolvidos em Portugal e o consequente impacto, e por outro responder às questões que os resultados da Avaliação Externa nos levantaram e que se consubstanciam na questão: Como conceber um processo de autoavaliação adequado às necessidades e expetativas do Agrupamento de Escolas R? Para a materialização do estudo, optou-se pelo projeto Qualidade XXI, tomando com referência a metodologia adotada por Alaíz, Góis e Gonçalves (2003), com o objetivo de se construir um caminho que facilite e promova a adoção de mecanismos de autoavaliação adequados às necessidades do Agrupamento de Escolas R. A proposta de autoavaliação, que apresentamos, desenvolve-se em três etapas essenciais: Informação e sensibilização, Implementação do plano, Divulgação dos resultados e Follow up. Cada etapa será operacionalizada através de um conjunto de ações que pretendem organizar e dar sentido a todo o processo. Pretendemos que a implementação desta proposta de autoavaliação provoque uma verdadeira mudança nas práticas educativas do Agrupamento de Escolas R, através de um exercício coletivo ancorado no diálogo e no confronto de perspetiva e oriente, de forma sustentada, esta organização educativa na prossecução do objetivo da melhoria da qualidade.The current Portuguese legal framework, concerning the evaluation of the institutions of non superior education, assigns the schools the responsibility of the educational quality that it offers. In this scope, the self-evaluation of the schools appears as an indispensable process for quality improvement in the educational system, which is constructed from the inside of the educational institution through the involvement of all the educational agents (Afonso, 2005). According to this assumption, we present a project that consisting on the proposition of a self-evaluation plan to apply in the R Schools Cluster, after the needs of the R Schools Cluster are diagnosed from the report of the External Evaluation produced by the General Inspection of Education and Science (IGEC), in 2010. According to the pointed out problems, we developed a study that allowed us to analyze, on the one hand, the specificities of self-evaluation programs already developed in Portugal and the consequent impact, and on the other hand, to answer to the questions that the results of the External Evaluation had raised, which we can be summarized into the question: How to conceive a self-evaluation process that suits the needs and the expectations of the R Schools Cluster? For the materialization of the study, we chose Quality XXI project, taking as a reference the methodology adopted by Alaíz, Góis and Gonçalves (2003) with the goal of building a path that facilitates and promotes the adoption of self-evaluation mechanisms that fills the needs of the R Schools Cluster. The self-evaluation proposal that we present is developed in three essential stages: Information and awareness; Implementation of the plan; Disclosure of results and Follow up. Each stage will be operationalized through a set of actions that intend to organize and to give sense to the whole process. We intend that the implementation of this self-evaluation proposal causes a true change in educational practices in self-evaluation of R Schools Cluster through a collective exercise anchored in dialogue and in the clash of perspetives, and guides in a sustainable way this educational organization in the pursuit of the goal of quality improvement.2016-11-22T11:54:08Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7442TID:201324849pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessOuteiro, Cláudia Maria Rosa da Fonseca Manata doreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:55Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7442Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:01.850023Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O atual enquadramento legal português, referente à avaliação das instituições de ensino não superior, atribui às escolas a responsabilidade da qualidade que oferece. Neste âmbito, a autoavaliação das escolas surge como um processo indispensável à melhoria da qualidade no sistema educativo, a qual é construída a partir do interior da instituição educativa através do envolvimento de todos os atores educativos (Afonso, 2005). De acordo com este pressuposto, apresentamos um projeto que consiste na proposta de um plano de autoavaliação a aplicar no Agrupamento de Escolas R, após diagnosticadas as necessidades do Agrupamento a partir do relatório da Avaliação Externa produzido pela IGEC, em 2010. De acordo com a problemática identificada, desenvolvemos uma investigação que nos permitiu analisar, por um lado, as especificidades de programas de autoavaliação já desenvolvidos em Portugal e o consequente impacto, e por outro responder às questões que os resultados da Avaliação Externa nos levantaram e que se consubstanciam na questão: Como conceber um processo de autoavaliação adequado às necessidades e expetativas do Agrupamento de Escolas R? Para a materialização do estudo, optou-se pelo projeto Qualidade XXI, tomando com referência a metodologia adotada por Alaíz, Góis e Gonçalves (2003), com o objetivo de se construir um caminho que facilite e promova a adoção de mecanismos de autoavaliação adequados às necessidades do Agrupamento de Escolas R. A proposta de autoavaliação, que apresentamos, desenvolve-se em três etapas essenciais: Informação e sensibilização, Implementação do plano, Divulgação dos resultados e Follow up. Cada etapa será operacionalizada através de um conjunto de ações que pretendem organizar e dar sentido a todo o processo. Pretendemos que a implementação desta proposta de autoavaliação provoque uma verdadeira mudança nas práticas educativas do Agrupamento de Escolas R, através de um exercício coletivo ancorado no diálogo e no confronto de perspetiva e oriente, de forma sustentada, esta organização educativa na prossecução do objetivo da melhoria da qualidade. |
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