As Emo??es ? Flor da Pele: estudo de valida??o da Escala de Reatividade Emocional para a popula??o portuguesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Fabiana Traqueia dos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cunha, Marina (Orientadora), Carreiras, Diogo (Orientador)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1278
Resumo: Introdu??o: Pessoas com elevada reatividade emocional tendem a apresentar respostas afetivas intensas e prolongas a uma vasta gama de est?mulos, o que est? associado a maiores n?veis de sintomas psicopatol?gicos. O objetivo do presente estudo foi traduzir e validar a vers?o portuguesa da Emotion Reativity Scale (Escala de Reatividade Emocional - ERE), atrav?s do estudo das suas propriedades psicom?tricas, an?lise fatorial confirmat?ria, validade convergente e divergente, e teste da sua estabilidade temporal. Metodologia: Os participantes deste estudo foram 402 adultos da comunidade geral, sendo 275 do g?nero feminino e 127 do g?nero masculino, com uma m?dia de idades de 40.01 anos (DP =10.30). O protocolo foi constitu?do por question?rios de autorresposta, respondidos online, e os dados foram analisados no IBM SPSS (vers?o 23) e no MPLUS (vers?o 6.2; Muthe?n & Muthe?n, 1998?2012). Resultados: Ap?s testados diferentes modelos da ERE, a vers?o que apresentou melhor ajustamento foi a unidimensional de 7 itens (RMSEA = .08; CFI = .97; TLI = .95; SRMR = 03). Relativamente ? validade convergente e divergente, a ERE apresentou correla??es positivas com tra?os de personalidade borderline, depress?o, ansiedade e stress, e apresentou correla??es negativas com a qualidade de vida. Ao n?vel da consist?ncia interna, esta vers?o apresentou um alfa de Cronbach muito bom. A correla??o forte obtida entre o primeiro preenchimento da ERE e o segundo, um m?s depois, comprovou a estabilidade temporal da medida. Foram encontrados n?veis mais elevados de reatividade emocional no g?nero feminino e n?o houve rela??o significativa com a idade. Conclus?o: A vers?o portuguesa da ERE pode considerar-se v?lida e fidedigna para avaliar a reatividade emocional. Apresenta uma extrema relev?ncia tanto para a investiga??o como para a pr?tica cl?nica, permitindo de forma precoce detetar a predisposi??o para experienciar de forma mais intensa as emo??es e, por conseguinte sintomas psicopatol?gicos. / Objectives: People with high emotional reactivity tend to have intense and prolonged affective responses to a wide range of stimuli, which is associated with higher levels of psychopathological symptoms. This study aimed to translate and validate the Portuguese version of the Emotion Reativity Scale (Escala de Reatividade Emocional ? ERE), through the study of its psychometric properties, confirmatory factor analysis, convergent and divergent validity, and test of its temporal stability. Methodology: Participants were 402 adults from the general population, 275 women and 127 men, with an average age of 40.01 years (SD = 10.30). The protocol consisted of self-report questionnaires, completed online, and the data were analyzed using IBM SPSS (version 23) and MPLUS (version 6.2; Muth?n & Muth?n, 1998?2012). Results: After testing the different models of the ERE, the version that presented the best fit was the 7-item version (RMSEA = .08; CFI = .97; TLI = .95; SRMR = .03). Regarding the study of the convergent and divergent validity, the ERE presented positive correlations with borderline personality traits, depression, anxiety, and stress, and presented negative correlations with quality of life. At the level of internal consistency, this version had a very good Cronbach's alpha. The strong correlation obtained between the two moments of completing the ERE, with a one-month interval, proved the temporal stability of the measure. Higher levels of emotional reactivity were found in females and there was no significant relationship with age. Conclusion: The Portuguese version of the ERE can be considered a valid and reliable instrument to assess emotional reactivity. It is extremely relevant both for research and for clinical practice, allowing an early detection of the predisposition to experience emotions more intensely and, therefore, psychopathological symptoms.
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