Os padrões e o pensamento computacional: estudo com alunos do 1.º ano de escolaridade

• Autor(a) principal: Magalhães, Ana Filipa da Costa
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/3287
• topic: Matemática; Pensamento computacional; Padrões; Primeiro ano de escolaridade; Estratégias; Mathematics; Computational thinking; Patterns; Grade one of primary school; Strategies

O presente relatório foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESE – IPVC). O estudo desenvolvido centrou-se na área da Matemática, sobre os aspetos do Pensamento Computacional (PC) presentes no estudo dos padrões, com alunos do 1.º ano de escolaridade. Para orientar este estudo, foram definidas duas questões de investigação: (1) Que aspetos do pensamento computacional são evidenciados na exploração de tarefas envolvendo padrões? (2) Que dificuldades manifestam os alunos na resolução dessas tarefas? De acordo com o problema e questões do estudo, seguiu-se uma metodologia qualitativa. Para a recolha de dados recorreu-se a tarefas, à observação participante, a registos de áudio e vídeo e a notas de campo. Este estudo foi implementado numa turma de 21 alunos, mas apenas 15 alunos participaram no estudo, pois cinco alunos tinham apoio, na sala, de uma professora auxiliar, pelas necessidades que manifestavam e outra aluna não entregou a autorização para participar no estudo. Foram desenvolvidas seis tarefas: duas realizadas em grande grupo e as restantes, individualmente. Para a análise dos resultados, definiram-se seis categorias de análise com diferentes indicadores. Através dos resultados obtidos, verificou-se os conhecimentos dos alunos sobre padrões, a forma como os reconhecem e continuam, quais as estratégias que utilizaram na resolução das tarefas para generalizar, a forma como expressavam os seus pensamentos e as suas maiores dificuldades. De salientar que as maiores dificuldades dos alunos foram a comunicação dos seus pensamentos, a compreensão de determinadas tarefas e a generalização das figuras. Por fim, é de salientar que a PES e todo este percurso me enriqueceu, tanto a nível pessoal como profissional, desenvolvendo capacidades e conhecimentos para o meu futuro como Educadora de Infância/Professora.