Genotipagem do VIH e análise da resistência à droga dos seropositivos da Guiné-Bissau
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/22637 |
Resumo: | Tese de mestrado, Biologia Molecular e Genética, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015 |
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Genotipagem do VIH e análise da resistência à droga dos seropositivos da Guiné-BissauAntirretroviralMutaçãoResistênciaVIHTeses de mestrado - 2015Departamento de Biologia VegetalTese de mestrado, Biologia Molecular e Genética, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015A síndrome da imunodeficiência humana tem sido a principal causa de morte em muitos países em vias de desenvolvimento, particularmente nos continentes Africano e Asiático, desde a década de 80, altura que o vírus VIH foi caracterizado como agente etiológico da SIDA. A grande diversidade genética deste vírus (VIH-1), decorrente de vários factores que atuam em concordância, levou a classificá-lo em três grupos distintos (M, N e O). O grupo M responsável pela pandemia de VIH a nível mundial, diversificou-se em nove subtipos, incluindo os sub-subtipos (A1-A5, F1-F2), múltiplas formas recombinantes únicas (FRU) e muitas outras formas recombinantes circulantes (FRC), ao passo que os grupos N e O são quase endémicos ao continente Africano. O advento da terapia antirretroviral tornou possível caracterizar a SIDA como doença crónica, através da administração de inibidores da Transcriptase Reversa, Protease e Integrase numa terapia conhecida por Highly Active Antirretroviral Therapy (HAART). O teste de genotipagem em pacientes infectados pelo VIH-1 ajuda a selecionar melhor a terapia antirretroviral e auxiliar nos casos de falha terapêutica. Este trabalho teve como objectivo mapear mutações, assim como determinar o perfil de resistência aos antirretrovirais fornecidos aos pacientes infectados por VIH na Guiné-Bissau e com este intuito foram genotipados 20 pacientes de ambos os géneros, nomeadamente n=12 (60%) femininos e n=8 (40%) masculinos, em tratamento ARV no hospital Nacional Simão Mendes na Guiné-Bissau. De acordo a Stanford HIV Drug Resistance Database, das n=37 sequências analisadas n=18 (48,6%) referentes ao gene protease e n=19 (51,4%) referentes à transcriptase reversa, a forma recombinante CRF02_AG n= 35 (94,5%) é a mais predominante, seguida pelos tipos D e G, ambos com frequência de 2,7%. Na população em estudo não foram observadas as principais mutações de resistência aos inibidores da protéase, mas foram observadas varias mutações secundárias, dentre elas, com maior frequência, n=18 (100%) K20I, L89M, I13V, H69K. Relativamente aos inibidores da transcriptase reversa não análogos ao nucleótido, as principais mutações observadas foram K103N (10,5%), E138A, L100I e V90I, cada uma delas com frequência de 5,2%, e várias outras mutações secundárias.The human immunodeficiency syndrome has been the leading cause of death in many developing countries, particularly in Africa and Asia, since 80s when HIV virus was recognized as the etiological agent of AIDS. The huge diversity of HIV virus (HIV-1), due to several factors that act in agreement, led to classify it into three different groups (M, N and O). The M group, responsible for the worldwide HIV pandemic, differentiate into nine subtypes, including sub-subtypes (A1-A5, F1-F2), multiple unique recombinant forms (FRU) and many other circulating recombinant forms (CRF), while the group N and O are nearly endemic to the African continent. With the advent of antiretroviral therapy has made possible to consider AIDS as chronic disease, by administering inhibitors of reverse transcriptase, protease and integrase in a therapy named by Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART). The genotyping test in patients infected with HIV-1 helps to better antiretroviral selection therapy and support in cases of treatment failure. The aim of this work is to map mutations, as well as determine the resistance profile to antiretroviral drugs provided to HIV infected patients in Guinea-Bissau and, with this intention, 20 patients of both genders were genotyped: 12 (60%) female and 8 (40%) men in ARV treatment at the Simão Mendes National Hospital in Guinea – Bissau. According to Stanford HIV Drug Resistance Database, from the 37 sequences analysed, 18 (48.8%) for protease gene and 19 (51.4%) for reverse transcriptase, the recombinant form CRF02_AG is the most prevalent, followed by types D and G both with frequency (2.7). In the population study the main mutations of resistance to protease inhibitors were observed, but several secondary mutations were find, among which more often n=18(100%) K20I, L89M, I13V, H69K. For reverse transcriptase inhibitors nucleotide analogues, the main changes observed were K103N (10.5%), E138A, L100I and V90I, each with 5.2% frequency and several other secondary mutations. We observed that M184V + T215Y (10.5%), and M184IM, K70V (5.2%), M184V + T215Y (10.5%), as the major mutations of resistant to reverse transcriptase inhibitor.Caeiro, Filomena, 1950-Baldé, Aladje, 1964-Repositório da Universidade de LisboaJorge, José Lopes Zinga2016-02-10T15:05:59Z201520152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/22637TID:201385090porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:10:00Zoai:repositorio.ul.pt:10451/22637Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:40:11.220815Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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