Resolução e (re)formulação de problemas "não estruturados" : Um desafio à criatividade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1850 |
Resumo: | O presente estudo foi desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada II em contexto do 1º Ciclo do Ensino Básico. Teve como principais objetivos contribuir para a alteração das conceções e das práticas dos alunos do 3º ano de escolaridade sobre o modo de interpretar e resolver problemas “não estruturados” - com informação a mais e a menos – bem como desenvolver a sua capacidade em (re)formular esses problemas, no âmbito da Matemática. Por isso foram definidas três questões que orientaram e conduziram o estudo: 1) Como é que os alunos interpretam os enunciados dos problemas? Como evoluem nessa interpretação? 2) Como resolvem problemas com dados a menos? E com dados a mais? 3) Que aspetos da criatividade é possível detetar nos problemas (re)formulados pelos alunos? Estas questões ajudaram a perceber a evolução dos alunos, face aos objetivos formulados, durante a aplicação das sequências de tarefas que foram implementadas. Com o intuito de melhorar as oportunidades práticas na resolução de problemas dos dezassete alunos que constituíam a turma, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, que seguiu o design de Investigação-Ação. Como instrumentos de recolha de dados foram usadas observações, fotografia e vídeo, documentos escritos dos alunos, conversas informais, questionários e tarefas. O professor-investigador assumiu um comportamento ativo com os alunos, procurando, durante a ação, desafiá-los com tarefas que necessitavam reflexão e suscitavam a partilha de ideias, criando condições para a construção de um novo conhecimento, relacionado com os problemas “não estruturados”. Foi um processo dinâmico e aberto aos necessários reajustes, necessidades que foram detetadas na reflexão durante e após a ação que acompanhou toda a intervenção. O estudo permitiu concluir que os alunos, maioritariamente, evoluíram positivamente em relação à interpretação crítica dos problemas “não estruturados”, bem como na criatividade que manifestaram na (re)formulação de problemas e, consequentemente, no alargamento das suas conceções face a este tema matemático. Todavia também se verificou que um número restrito de alunos não demonstrou capacidade em interpretar fluentemente os enunciados de forma crítica e em os (re)formular criativamente, razão pela qual seria necessário mais tempo para a ação. |
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Resolução e (re)formulação de problemas "não estruturados" : Um desafio à criatividadeResolução de problemasFormulação de problemasProblemas "não estruturados"CriatividadeEscola do 1º Ciclo do EBProblem solvingProblem posing"No structured” problemsCreativityPrimary schoolO presente estudo foi desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada II em contexto do 1º Ciclo do Ensino Básico. Teve como principais objetivos contribuir para a alteração das conceções e das práticas dos alunos do 3º ano de escolaridade sobre o modo de interpretar e resolver problemas “não estruturados” - com informação a mais e a menos – bem como desenvolver a sua capacidade em (re)formular esses problemas, no âmbito da Matemática. Por isso foram definidas três questões que orientaram e conduziram o estudo: 1) Como é que os alunos interpretam os enunciados dos problemas? Como evoluem nessa interpretação? 2) Como resolvem problemas com dados a menos? E com dados a mais? 3) Que aspetos da criatividade é possível detetar nos problemas (re)formulados pelos alunos? Estas questões ajudaram a perceber a evolução dos alunos, face aos objetivos formulados, durante a aplicação das sequências de tarefas que foram implementadas. Com o intuito de melhorar as oportunidades práticas na resolução de problemas dos dezassete alunos que constituíam a turma, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, que seguiu o design de Investigação-Ação. Como instrumentos de recolha de dados foram usadas observações, fotografia e vídeo, documentos escritos dos alunos, conversas informais, questionários e tarefas. O professor-investigador assumiu um comportamento ativo com os alunos, procurando, durante a ação, desafiá-los com tarefas que necessitavam reflexão e suscitavam a partilha de ideias, criando condições para a construção de um novo conhecimento, relacionado com os problemas “não estruturados”. Foi um processo dinâmico e aberto aos necessários reajustes, necessidades que foram detetadas na reflexão durante e após a ação que acompanhou toda a intervenção. O estudo permitiu concluir que os alunos, maioritariamente, evoluíram positivamente em relação à interpretação crítica dos problemas “não estruturados”, bem como na criatividade que manifestaram na (re)formulação de problemas e, consequentemente, no alargamento das suas conceções face a este tema matemático. Todavia também se verificou que um número restrito de alunos não demonstrou capacidade em interpretar fluentemente os enunciados de forma crítica e em os (re)formular criativamente, razão pela qual seria necessário mais tempo para a ação.The following study was developed under the Supervised Teaching Practice II on the Primary School. The main goals were to contribute to change conceptions and practices of third grade students on how to interpret and solve “no structured” problems – with excess and lack information – as well as develop their capacity in (re)formulating those problems, on scope of Mathematics. So there were defined three questions that guided and conducted the study: 1) How students interpret the statements of problems? How do they evolve that interpretation? 2) How do they solve problems with lack of data? And with an excess of data? 3) With aspects of creativity is it possible to detect in (re)formulated problems by the students? These questions help us to understand the evolution of students, comparatively to the objectives formulated during the application of task sequences that were implemented. In order to improve the practical opportunities in solving problems of the seventeen students of the class, we choose a qualitative study, according to the design of Action- Research. For data collection were used observation, photography and video, written documents of students, informal conversations, questionnaires and task. The investigator-teacher engaged in an active action with students and during the action, propose them tasks that required reflection and challenge students to share ideas, creating conditions for construct new knowledge related with “no structured” problems. This was a dynamic process opened to the necessary adjustments and needs that were detected in reflections that occurred during and after the action that accompanied the entire intervention. The study allowed us to concluded that students, evolved positively mostly in recording the interpretation of the critical “no structured” problems, as well as in the creativity they expressed in problems posing and consequently in the extension of their conceptions address of this mathematic theme. However it was also found that a small number of students showed little fluent capacity in critically interpreting utterances and problem posing, that´s why we would need more time to act.2017-04-19T10:15:21Z2013-04-30T00:00:00Z2013-04-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1850TID:201682575porCruz, Carla Sofia Costainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:43:36Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1850Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:38.657786Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente estudo foi desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada II em contexto do 1º Ciclo do Ensino Básico. Teve como principais objetivos contribuir para a alteração das conceções e das práticas dos alunos do 3º ano de escolaridade sobre o modo de interpretar e resolver problemas “não estruturados” - com informação a mais e a menos – bem como desenvolver a sua capacidade em (re)formular esses problemas, no âmbito da Matemática. Por isso foram definidas três questões que orientaram e conduziram o estudo: 1) Como é que os alunos interpretam os enunciados dos problemas? Como evoluem nessa interpretação? 2) Como resolvem problemas com dados a menos? E com dados a mais? 3) Que aspetos da criatividade é possível detetar nos problemas (re)formulados pelos alunos? Estas questões ajudaram a perceber a evolução dos alunos, face aos objetivos formulados, durante a aplicação das sequências de tarefas que foram implementadas. Com o intuito de melhorar as oportunidades práticas na resolução de problemas dos dezassete alunos que constituíam a turma, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, que seguiu o design de Investigação-Ação. Como instrumentos de recolha de dados foram usadas observações, fotografia e vídeo, documentos escritos dos alunos, conversas informais, questionários e tarefas. O professor-investigador assumiu um comportamento ativo com os alunos, procurando, durante a ação, desafiá-los com tarefas que necessitavam reflexão e suscitavam a partilha de ideias, criando condições para a construção de um novo conhecimento, relacionado com os problemas “não estruturados”. Foi um processo dinâmico e aberto aos necessários reajustes, necessidades que foram detetadas na reflexão durante e após a ação que acompanhou toda a intervenção. O estudo permitiu concluir que os alunos, maioritariamente, evoluíram positivamente em relação à interpretação crítica dos problemas “não estruturados”, bem como na criatividade que manifestaram na (re)formulação de problemas e, consequentemente, no alargamento das suas conceções face a este tema matemático. Todavia também se verificou que um número restrito de alunos não demonstrou capacidade em interpretar fluentemente os enunciados de forma crítica e em os (re)formular criativamente, razão pela qual seria necessário mais tempo para a ação. |
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