Atividade motora livre em contexto do ensino pré-escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, Nádia Sofia Dias da Torre
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2421
Resumo: O movimento é tão inerente à existência do ser humano que, mesmo no útero, já simboliza a vida. O desenvolvimento dos indivíduos seja no domínio motor, cognitivo ou afetivo, passa pelo envolvimento numa variedade de experiências de movimento. O jardim de infância deve fornecer um vasto leque de experiências (orientadas ou livres) na exploração de espaços e de materiais que permitam, à criança, enriquecer as suas capacidades motoras básicas e interiorizar, sobretudo, estilos de vida ativa. O objetivo da presente investigação é verificar a taxa de ocupação das crianças em atividade motora livre num contexto não formal, com a introdução de materiais. Para o efeito, optou-se por uma abordagem quantitativa. A população que constituiu o presente estudo foi composta por um grupo de 18 crianças, das quais, sete do sexo masculino e onze do sexo feminino. Têm, maioritariamente, 5 anos de idade sendo que, três meninas se encontram, ainda, com 4 anos de idade. O estudo realizado fez-nos refletir acerca da importância da intervenção do adulto e de uma prática regular de atividades motoras. Pudemos verificar uma taxa de ocupação muito elevada na categoria de “Atividade não motora”, notando algum desaproveitamento de materiais (por parte das crianças); a dispersão das crianças em práticas de socialização passiva (conversar, por exemplo); e a falta de integração das três crianças de 4 anos de idade. Seja em contexto livre ou orientado, o educador deve sentir-se parte integrante do grupo de crianças, responsável pelo despertar de uma vida ativa, onde a criança tem acesso ao prazer do movimento. Ciente do impacto deste no seu desenvolvimento global, o jardim de infância deve dispor de espaços e materiais adequados à prática de atividades motoras ricas em diversidade. Também, o educador deve estar atento às ações das crianças, incentivando-as e ajudando-as a ultrapassar possíveis obstáculos, transformando os momentos de atividade motora (livres ou orientados) num palco de vivências satisfatórias.
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