Proteção solar: Conhecimentos e hábitos na população pediátrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Carla
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Relvas, Adriana, Carvalho, Lígia, Costa, Vera, Gomes, Lúcia, Costa, Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v26.i1.9523
Resumo: Introdução: A exposição solar intensa nas primeiras décadas de vida relaciona-se com o fotoenvelhecimento cutâneo e desenvolvimento de cancro da pele. Os pais devem responsabilizar- se pela sua fotoproteção e fomentar hábitos saudáveis nas crianças, sendo importante evitar ou diminuir o tempo de exposição solar. Objetivos: Avaliar os conhecimentos e hábitos dos cuidadores relativamente à proteção solar das crianças/adolescentes, na consulta externa e serviço de urgência de Pediatria do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga. Material e métodos:Estudo transversal, para o qual foi aplicado um questionário, sobre dados socioeconómicos, conhecimentos e hábitos sobre proteção solar. Foram utilizadas tabelas de frequência e testes Qui-quadrado, sendo estatisticamente significativo p<0,05. Resultados: Amostra de 249 cuidadores. O período do dia de maior exposição solar foi após as 16 horas (52%). Até três horas por dia foi o tempo de exposição solar diário mais relatado (68% criança/adolescente e 64% cuidador). Quanto ao uso de protetor solar, 92% das crianças/adolescentes e 85% dos cuidadores, responderam afirmativamente, sendo estatisticamente significativo (p<0,05). Quanto à frequência de renovação de protetor solar, 35% das crianças/adolescentes renovam duas vezes, e 37% dos cuidadores uma vez, sendo estatisticamente significativo (p<0,05). A maioria da população não usava protetor solar nas outras estações do ano, sendo estatisticamente significativo (p<0,05). Os cuidadores referiram obter mais informação sobre proteção solar através da comunicação social (44%). Conclusão: A prevenção e o acompanhamento multidisciplinar são importantes. A multidisciplinaridade entre os cuidados de saúde primários e a Pediatria torna-se fulcral. Como médicos, devemos estar atentos para esta realidade, devendo ser mais eficientes do que qualquer outro meio.
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