Empreendedorismo feminino: uma aplicação ao setor da saúde

• Autor(a) principal: Mestre, Marta Alexandra dos Santos
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/7791
• topic: Empreendedorismo feminino; Vila Real (Trás-os-Montes, Portugal); Mulheres que trabalham por conta própria; Serviços de saúde; Perfil empreendedor

O conceito de empreendedorismo tem vindo a sofrer alterações ao longo do tempo adaptando-se às mudanças pressentidas pela sociedade, mas nunca fugindo da sua definição base, um mecanismo primordial, promotor do desenvolvimento económico, inovação e bem-estar. A pessoa empreendedora detém a capacidade de aproveitar oportunidades, aceitar desafios e apostar no sucesso e realização pessoal. A mudança do papel da mulher na sociedade tem levado a que áreas dominadas maioritariamente pelo sexo masculino, como o caso do empreendedorismo, tenham sido alvo de revoluções disputadas pelo interesse do sexo feminino. Analisando o empreendedorismo através da perspetiva de dois conceitos: género (construção social) e sexo (fisiológico) emergiu a necessidade de investigar o empreendedorismo numa perspetiva do género feminino – empreendedorismo feminino. A presente investigação pretende analisar as características das mulheres que criaram o seu próprio negócio, empreendedoras, traçando o perfil das mesmas. Devido à escassez de investigações na área optou-se pelo estudo das empreendedoras no setor da saúde. Recorrendo à técnica da entrevista recolhemos uma série de dados sobre as empreendedoras na área da saúde, os quais foram analisados quantitativamente (estatística descritiva) e qualitativamente (análise de conteúdo) dando corpo a um estudo de natureza exploratória e descritiva. Como resultados, podemos expor que as mulheres empreendedoras no setor da saúde são bem-sucedidas em Vila Real; a motivação destas mulheres empreendedoras na saúde pode ser considerada comum; os obstáculos foram identificados; a duplicidade de papéis - família versus trabalho - não é um fator condicionante para o seu negócio; os apoios institucionais não condicionaram a abertura do negócio e a mulher empreendedora na área da saúde em Vila Real não se sente descriminada.