Profilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.3544 |
Resumo: | O papel da anestesiologia numa responsabilidade multidisciplinar A eficácia da profilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico está demonstrada e tem um grande impacto epidemiológico e económico. Os recursos e indicações em termos de terapêutica profilática devem ter em conta os fatores de risco específicos do doente, aqueles inerentes ao procedimento cirúrgico e os relacionados com a própria anestesia. Apesar do evidente contributo para a melhoria do prognóstico, as recomendações de profilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico continuam a não estar completamente implementadas nos hospitais. Este facto prende-se com várias barreiras, desde o desconhecimento das recomendações, à dificuldade em avaliar diferentes graus de risco e populações de risco adicional, ao receio de complicações associadas, até à ainda não integrada responsabilidade multidisciplinar. Acresce a necessidade de reforçar a importância do registo de execução e do controle de processo. Os reguladores já puseram em prática programas no sentido de vencer estas barreiras, mas estamos longe de um nível de excelência transversal a todo o doente cirúrgico. O objectivo deste artigo é apresentar as mais recentes recomendações de prevenção do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico, nomeadamente as do nono consenso do American College of Chest Physicians e as suas implicações na conduta anestésica, procurando estratégias para vencer algumas das barreiras existentes à sua implementação. |
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Profilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgicoProfilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgicoArtigo de Revisão NarrativaO papel da anestesiologia numa responsabilidade multidisciplinar A eficácia da profilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico está demonstrada e tem um grande impacto epidemiológico e económico. Os recursos e indicações em termos de terapêutica profilática devem ter em conta os fatores de risco específicos do doente, aqueles inerentes ao procedimento cirúrgico e os relacionados com a própria anestesia. Apesar do evidente contributo para a melhoria do prognóstico, as recomendações de profilaxia do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico continuam a não estar completamente implementadas nos hospitais. Este facto prende-se com várias barreiras, desde o desconhecimento das recomendações, à dificuldade em avaliar diferentes graus de risco e populações de risco adicional, ao receio de complicações associadas, até à ainda não integrada responsabilidade multidisciplinar. Acresce a necessidade de reforçar a importância do registo de execução e do controle de processo. Os reguladores já puseram em prática programas no sentido de vencer estas barreiras, mas estamos longe de um nível de excelência transversal a todo o doente cirúrgico. O objectivo deste artigo é apresentar as mais recentes recomendações de prevenção do tromboembolismo venoso no doente cirúrgico, nomeadamente as do nono consenso do American College of Chest Physicians e as suas implicações na conduta anestésica, procurando estratégias para vencer algumas das barreiras existentes à sua implementação. Anesthesiology’s role of a multidisciplinary responsibility The effectiveness of prophylaxis of venous thromboembolism in surgical patients is demonstrated and has great economic and epidemiological impact. The features and indications in terms of prophylactic therapy should take into account the specific risk factors of the patient, those inherent to the surgery and related to anesthesia itself. Despite the obvious contribution to improving the prognosis, the recommendations of venous thromboembolism prophylaxis in surgical patient is still not fully implemented in hospitals. This relates to various barriers since the lack of recommendations and the difficulty of assessing different degrees of risk and additional risk populations, the fear associated complications, to the still not integrated multidisciplinary responsibility. Furthermore there’s a need to reinforce the importance of execution and registration of process control. The regulators have already implemented programs in order to overcome these barriers, but we are far from a level of excellence across the entire surgical patient. The purpose of this article is to present the latest recommendations for the prevention of venous thromboembolism in surgical patient, including the ninth consensus of the American College of Chest Physicians and the implications for anesthetic management, seeking strategies to overcome some of the barriers to their implementation.Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2014-02-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.3544por0871-6099Amaral, CristinaTavares, Jorgeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T15:34:35Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/3544Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:06.005425Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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