A Alexitimia e as Estratégias de Regulação Emocional - o caso das Forças de Segurança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MOREIRA CASAL, CARLA SOFIA
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/33370
Resumo: As emoções permitem a comunicação, adaptação e a sobrevivência e são reguladas através do emprego, consciente ou inconsciente de determinadas estratégias de regulação emocional. Essas estratégias de regulação assumem um papel preponderante no contexto em que se inserem, nomeadamente no contexto profissional. Particularmente, os agentes da autoridade, no decorrer da sua carreira, experienciam situações capazes de gerar emoções negativas e de desencadear perturbações afetivo-cognitivas, de que é exemplo a alexitimia. Neste estudo pretendemos analisar a relação entre a atividade policial, a alexitimia secundária e as estratégias de regulação emocional, através da aplicação de 186 inquéritos por questionário, a militares da Guarda Nacional Republicana. Os resultados apontam para médias de alexitimia mais elevadas em militares com mais de 11 anos de serviço. Quanto às estratégias de regulação emocional, verificou-se que os militares tendem a usar a supressão emocional, em detrimento da reavaliação cognitiva com o objetivo de inibir ou negar emoções negativas. Contudo, ainda que a prevalência de alexitimia seja mais elevada nos militares com mais anos de serviço, não é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre a atividade policial continuada e a alexitimia. No entanto, verificou-se que a utilização frequente da supressão emocional, se relaciona com a alexitimia.
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