Quando ver é tão penoso como sentir: Diferenças na percepção e nas estratégias de coping de testemunhas e vítimas de bullying no local de trabalho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conde, Marisa Cláudia Morgado
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/2019
Resumo: Com este trabalho propomo-nos estudar as diferenças de percepção entre vítimas e testemunhas de bullying no local de trabalho, que estratégias de Coping adoptam em consequência da forma como observam e encaram o perpetuar deste fenómeno no tempo, porque motivos o consentem e que justificações encontram para a sua prática, considerando o contexto cénico e a influência social que os seus superiores, pares, familiares e amigos exercem. Pretendemos, também, analisar as alterações sentidas na forma de encarar o trabalho e a aprendizagem que realizaram em função deste processo. Para a recolha de dados deste estudo utilizámos a metodologia qualitativa recorremos à análise de narrativas e recolhemos 10 entrevistas, cujos resultados foram interpretados segundo a metodologia dos estudos estruturais de Labov (1972). As estratégias de coping utilizadas pelas vítimas oscilaram entre a passividade, enfrentamento do perpetrador, tentativa de compreensão da situação e abandono da organização. As estratégias de coping utilizadas pelas testemunhas, foram o apoio moral e ostracização da vítima e incentivo do perpetrador. A vítima pouco ou nada pode fazer para resolver favoravelmente o Bullying. Independentemente dos mecanismos de Coping que adoptar, os resultados serão predominantemente negativos. As testemunhas sentem stress e insatisfação no trabalho, com repercussões na sua auto-estima, sistema nervoso e saúde em geral. O desejo de abandonar a organização para não se tornarem a próxima vítima, a frustração e revolta silenciosa por nada poderem fazer para ajudar as vítimas foram sentimentos narrados.
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spelling Quando ver é tão penoso como sentir: Diferenças na percepção e nas estratégias de coping de testemunhas e vítimas de bullying no local de trabalhoTestemunha e Vítima de BullyingEstratégias de CopingPercepção Diferencial e Influência SocialWitness and Victim to BullyingCoping StrategiesPerception Differences and Social InfluenceCom este trabalho propomo-nos estudar as diferenças de percepção entre vítimas e testemunhas de bullying no local de trabalho, que estratégias de Coping adoptam em consequência da forma como observam e encaram o perpetuar deste fenómeno no tempo, porque motivos o consentem e que justificações encontram para a sua prática, considerando o contexto cénico e a influência social que os seus superiores, pares, familiares e amigos exercem. Pretendemos, também, analisar as alterações sentidas na forma de encarar o trabalho e a aprendizagem que realizaram em função deste processo. Para a recolha de dados deste estudo utilizámos a metodologia qualitativa recorremos à análise de narrativas e recolhemos 10 entrevistas, cujos resultados foram interpretados segundo a metodologia dos estudos estruturais de Labov (1972). As estratégias de coping utilizadas pelas vítimas oscilaram entre a passividade, enfrentamento do perpetrador, tentativa de compreensão da situação e abandono da organização. As estratégias de coping utilizadas pelas testemunhas, foram o apoio moral e ostracização da vítima e incentivo do perpetrador. A vítima pouco ou nada pode fazer para resolver favoravelmente o Bullying. Independentemente dos mecanismos de Coping que adoptar, os resultados serão predominantemente negativos. As testemunhas sentem stress e insatisfação no trabalho, com repercussões na sua auto-estima, sistema nervoso e saúde em geral. O desejo de abandonar a organização para não se tornarem a próxima vítima, a frustração e revolta silenciosa por nada poderem fazer para ajudar as vítimas foram sentimentos narrados.In this thesis we intend to study the differences of perception between victims and witnesses of workplace bullying, the coping strategies adopted by them, evaluating how they experience and deal with this phenomenon on a continual basis. In addition, we propose to study why they consent it and which reasons they found for justifying it’s existence, taking into consideration the specifics of working environment and the social influence of senior management, colleagues, family and friends. Furthermore, we intend to analyse the changes felt in the way of facing the job and what they learned with this bullying process. Study data was generated using a qualitative methodology, together with a narrative analysis. A total of 10 interviews with individuals were done, the results of which were interpreted using Labov’s methodology of structural studies (1972). Victims’ coping strategies varied between being passive, confronting the bully, or trying to understand ‘why’ and leaving the organization. The coping strategies used by the witnesses were ranged from moral support to total ostracising of the victim and to even encouraging the bully. The victim often can do nothing to resolve the situation regardless of which “Coping Strategy” they adopted and thus the outcome was invariably negative. Witnesses feel stress and dissatisfaction often with repercussions for their own self esteem and well being. Feelings of anger, frustration and the desire to avoid “becoming the next victim” or “they could do nothing to help” were often expressed by witnesses who also chose to leave the organisation.2010-08-24T14:08:21Z2010-08-24T00:00:00Z2010-08-242009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/2019porConde, Marisa Cláudia Morgadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:56:11Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/2019Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:28:46.103264Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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