O doente sob terapêutica anticoagulante oral e a intervenção farmacêutica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/11044 |
Resumo: | Tese de mestrado, Farmácia (Cuidados Farmacêuticos), Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2012 |
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O doente sob terapêutica anticoagulante oral e a intervenção farmacêuticaAnticoagulante oralAntagonistas da vitamina KRazão normalizada internacional (INR)Doente sob terapêutica anticoagulante oralIntervenção farmacêuticaTeses de mestrado - 2012Tese de mestrado, Farmácia (Cuidados Farmacêuticos), Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2012Os antagonistas da vitamina K são anticoagulantes orais com efectividade comprovada na prevenção e tratamento de episódios tromboembólicos, que constituem a terceira causa de morte por doença cardiovascular. Devido à variabilidade da dose-resposta, a terapêutica com estes fármacos requer monitorização da razão normalizada internacional (INR), educação contínua do doente e boa comunicação entre doentes e profissionais de saúde. Realizaram-se três estudos epidemiológicos visando o conhecimento da evolução do consumo dos anticoagulantes orais em Portugal, a caracterização do perfil do doente sob terapêutica anticoagulante oral e sua correlação com o controlo do INR, bem como a caracterização da intervenção farmacêutica nas farmácias comunitárias portuguesas neste âmbito. A recolha de dados foi efectuada a partir de uma base de dados do Infarmed (estudo 1), por aplicação de questionários a 241 doentes sob terapêutica anticoagulante oral (estudo 2) e a 126 farmacêuticos comunitários (estudo 3). Foi realizada uma análise descritiva para todas as variáveis e a associação estatística entre estas e o controlo do INR foi avaliada através do teste de x2. No estudo 1 verificou-se um crescimento de 66% do consumo dos anticoagulantes orais em Portugal entre 2000 e 2007, sendo o Norte a região com um maior consumo global e o Lisboa e Vale do Tejo a região com um menor consumo. Em 2007 Viana do Castelo apresentou um consumo de 8.40 DHD e Beja de 2.85 DHD, sendo os distritos onde há um maior e menor consumo de anticoagulantes orais, respectivamente. A varfarina é o anticoagulante oral mais consumido em todo o país. No estudo 2 cerca de 2/3 dos doentes apresentaram o INR controlado (2-3). A hipertensão controlada e a duração da terapêutica superior a um ano apresentaram-se positivamente associadas ao controlo do INR, enquanto a polimedicação, as interacções medicamentosas e o uso concomitante de antiagregantes plaquetários apareceram negativamente associados ao controlo deste parâmetro. No estudo 3 verificou-se que a quase totalidade dos farmacêuticos inquiridos considera os Cuidados Farmacêuticos no doente anticoagulado uma mais-valia, mas apenas 6.3% presta esse serviço e 9.6% não tem conhecimento da comercialização de coagulómetros portáteis. Apesar da maioria reportar não ter conhecimentos adequados para o aconselhamento e monitorização desta terapêutica, no geral, demonstram bons conhecimentos na área, alertam os doentes para os sinais de efeitos adversos, para a necessidade de monitorização, e promovem a adesão à terapêutica. Quando solicitada a dispensa de um medicamento não sujeito a receita médica ou suplemento alimentar, consultam maioritariamente fontes de informação credíveis ou não dispensam e encaminham para o médico.Vitamin K antagonists are oral anticoagulants with proven effectiveness in preventing and treating thromboembolic events, which are the third cause of death for cardiovascular disease. Due to the variability of dose-response, the therapeutics success requires monitoring of international normalized ratio (INR), ongoing patient education and good communication between patients and caregivers. Three epidemiologic studies were performed to contribute to the knowledge of the consumption of oral anticoagulants in Portugal, characterize the profile of patients under oral anticoagulant therapy, and correlate it with INR control, as well as to characterize the pharmaceutical intervention in the Portuguese community pharmacies in this area. The data was collected from an Infarmed database (study 1), from a questionnaire to 241 patients under oral anticoagulant therapy (study 2) and to 126 community pharmacists (study 3). The results were analyzed using univariate descriptive analysis for all the variables. Statistical associations with INR control were assessed by x2 test for qualitative variables. In study 1, data showed an increase of 66% of consumption of oral anticoagulants in Portugal between 2000 and 2007. The global consumption was highest in the North of Portugal, whilst Lisboa e Vale do Tejo showed the lowest. The districts of Viana do Castelo and Beja had the highest and the lowest consumptions, with 8.40 and 2.85 DHD, respectively. Warfarin is the oral anticoagulant most consumed in Portugal. In study 2 ca. 2/3 of sample patients showed controlled INR (2-3). Controlled hypertension and therapy duration for over one year showed to be positively associated with the INR control, whereas polymedication, pharmacological interaction and the concomitant use of antiplatelet drugs showed to be negatively associated with this parameter. In study 3, it was found that almost all surveyed pharmacists consider that Pharmaceutical Care in anticoagulated patients has an added value, but only 6.3% provide this service and 9.6% don´t have knowledge about commercialization of portable coagulometers. Although the majority reports not having appropriate knowledge for counseling and monitoring this therapy, in general, the pharmacists showed good knowledge in this area, warn the patients about the adverse events signs, about the monitoring necessity, and promote the therapy compliance. When dispensing a medicinal product not subject to prescription or food supplement is requested, the majority of pharmacists consults credible sources of information or doesn´t dispense and refers to a physician.Martins, Maria Sofia de OliveiraRepositório da Universidade de LisboaOliveira, Cláudia Sofia Godinho André da Graça2014-05-22T11:11:29Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/11044porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T17:15:04Zoai:repositorio.ul.pt:10451/11044Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T17:15:04Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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