A gestão pedagógica da literacia emergente em crianças de três anos: “não te ajudo mais, tenta lá tu”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Cristina Vieira da
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cunha, Ana Isabel Ramos da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11796/3039
Resumo: O presente artigo visa apresentar e analisar as práticas de literacia emergente desenvolvidas em contexto de Prática de Ensino Supervisionada com crianças de 3 anos. Os dados foram recolhidos mediante uma grelha de observação (direta e indireta) das práticas de literacia emergente (adaptada a partir de Martins & Santos, 2005) e a análise dos registos de observação sobre as perceções e produções das crianças, bem como das reflexões ilustrativas do desenvolvimento profissional que sustentou as práticas resultantes da intervenção levada a cabo pela estagiária. Com vista à produção de saber relevante para a formação profissional docente (Gimeno, 1988), a análise dos dados foi enquadrada pelos princípios fundamentais da Literacia Emergente e da Pedagogia da Infância (Katz & Chard, 2009). Foi possível concluir que o desenvolvimento de práticas de literacia emergente junto de crianças com 3 anos de idade constitui uma mais-valia e que a utilização de estratégias instrucionais por parte do adulto potencia, nas crianças, habilidades na escrita. Assim sendo, promover oportunidades de escrita através de “andaimes” (scaffolding) de escrita individualizados pode contribuir para o desenvolvimento da escrita precoce e, por isso, deve ser investido tempo e apoio adequado no desenvolvimento de atividades lúdicas sobre a escrita precoce, em crianças em idade pré-escolar. Outra das conclusões a que foi possível chegar é que, neste processo de desenvolvimento, a idade das crianças não constitui, por si só, um fator determinante, sendo que o estímulo decorrente do contexto familiar ou da própria motivação intrínseca da criança assume um papel fundamental.
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