Perspetivas e atitudes de alunos do 3 º Ciclo do Ensino Básico face à inclusão dos seus pares com Necessidades Educativas Especiais: estudo numa escola de ensino regular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, José Fernando da Conceição Lopes
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/6073
Resumo: A educação inclusiva significa uma assinalável tomada de consciência acerca dos direitos que todos os alunos têm à educação, constituindo-se como parte integrante e central do seu crescimento enquanto seres humanos. Neste caminho, em direção a um futuro mais solidário, os pares assumem uma parte importante na responsabilidade da criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo ao contribuírem, de forma decisiva, para a aquisição de competências sociais pelos alunos com maiores limitações comunicacionais, socioafetivas e cognitivas. O presente projeto tem como propósito conhecer as perceções de inclusão escolar e atitudes de crianças e jovens relativamente aos seus pares com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e verificar, em que medida, são influenciadas por variáveis sociodemográficas e pelo contacto com outras pessoas com incapacidade/NEE, nos seus contextos de vida. Foram elencados os seguintes objetivos: i) Conhecer as perceções de inclusão na escola e as atitudes de crianças/jovens face aos seus pares com NEE; ii) Conhecer as perspetivas de crianças/jovens sobre o seu próprio contributo para melhorar o bem estar e a inclusão escolar dos seus pares com NEE; iii) Analisar se as variáveis sociodemográficas influenciam as perceções de inclusão escolar e as atitudes de crianças /jovens face aos pares com NEE; iv) Verificar se o contacto com pessoas com incapacidade/NEE, fora do contexto escolar, por crianças/jovens, influencia as suas perceções sobre a inclusão escolar e as atitudes perante os seus pares com NEE em contexto escolar; v) Verificar se existem relações entre as perceções de inclusão escolar, as atitudes face aos pares com NEE e a idade. Optou-se por uma metodologia quantitativa, de carácter exploratório. Para o presente estudo foi considerada uma amostra de 140 alunos do terceiro ciclo do ensino básico de uma escola do ensino particular e cooperativo do centro norte de Portugal; sendo o método de amostragem não probabilístico e por conveniência. Em relação ao instrumento de recolha de dados foi utilizado um questionário de tipo misto, que incluiu questões sociodemográficas, questões sobre perceções sobre inclusão escolar e a versão portuguesa da CATCH (Rosenbaum, Armstrong & King, 1986) adaptada por Alves e Pedro Lopes-dos-Santos (2014). Os resultados revelam, de um modo geral, um elevado grau de aceitação dos alunos com NEE pelos seus pares sem NEE pois manifestaram perspetivas e atitudes positivas face à inclusão daqueles. Também se registaram diferenças ao nível das perceções e das atitudes entre rapazes e raparigas com destaque para estas últimas que manifestaram maior apetência para a aceitação e inclusão dos seus pares com NEE. Além disso, o contacto com outras pessoas com incapacidade, fora do contexto, escolar, também se revelou importante nas atitudes dos alunos. Numa sociedade cada vez mais colorida é na escola que se começam a misturar todas as cores e onde se aprende o respeito pela diferença entre crianças e adolescentes que querem estar e aprender juntos.
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O presente projeto tem como propósito conhecer as perceções de inclusão escolar e atitudes de crianças e jovens relativamente aos seus pares com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e verificar, em que medida, são influenciadas por variáveis sociodemográficas e pelo contacto com outras pessoas com incapacidade/NEE, nos seus contextos de vida. Foram elencados os seguintes objetivos: i) Conhecer as perceções de inclusão na escola e as atitudes de crianças/jovens face aos seus pares com NEE; ii) Conhecer as perspetivas de crianças/jovens sobre o seu próprio contributo para melhorar o bem estar e a inclusão escolar dos seus pares com NEE; iii) Analisar se as variáveis sociodemográficas influenciam as perceções de inclusão escolar e as atitudes de crianças /jovens face aos pares com NEE; iv) Verificar se o contacto com pessoas com incapacidade/NEE, fora do contexto escolar, por crianças/jovens, influencia as suas perceções sobre a inclusão escolar e as atitudes perante os seus pares com NEE em contexto escolar; v) Verificar se existem relações entre as perceções de inclusão escolar, as atitudes face aos pares com NEE e a idade. Optou-se por uma metodologia quantitativa, de carácter exploratório. Para o presente estudo foi considerada uma amostra de 140 alunos do terceiro ciclo do ensino básico de uma escola do ensino particular e cooperativo do centro norte de Portugal; sendo o método de amostragem não probabilístico e por conveniência. Em relação ao instrumento de recolha de dados foi utilizado um questionário de tipo misto, que incluiu questões sociodemográficas, questões sobre perceções sobre inclusão escolar e a versão portuguesa da CATCH (Rosenbaum, Armstrong & King, 1986) adaptada por Alves e Pedro Lopes-dos-Santos (2014). Os resultados revelam, de um modo geral, um elevado grau de aceitação dos alunos com NEE pelos seus pares sem NEE pois manifestaram perspetivas e atitudes positivas face à inclusão daqueles. Também se registaram diferenças ao nível das perceções e das atitudes entre rapazes e raparigas com destaque para estas últimas que manifestaram maior apetência para a aceitação e inclusão dos seus pares com NEE. Além disso, o contacto com outras pessoas com incapacidade, fora do contexto, escolar, também se revelou importante nas atitudes dos alunos. Numa sociedade cada vez mais colorida é na escola que se começam a misturar todas as cores e onde se aprende o respeito pela diferença entre crianças e adolescentes que querem estar e aprender juntos.Inclusive education means a remarkable awareness of the rights that all students have to education, constituting an integral and central part of their growth as human beings. On this path toward a more supportive future, peers play an important part in the responsibility for creating a truly inclusive environment by contributing, in a decisive way, to the acquisition of social competences by students with greater communication, socio-affective and cognitive disorders. The purpose of this project is to understand the perceptions of school inclusion and attitudes of children and young people regarding their peers with SEN and to verify, to what extent, they are influenced by sociodemographic variables and by contact with other persons with disability / SEN in their contexts of life. The following objectives were listed: i) To know the perceptions of inclusion in the school and the attitudes of children / youngsters to their peers with SEN; ii) To know the perspectives of children / young people on their own contribution to improving the wellbeing and the school inclusion of their peers with SEN; iii) To analyze if the sociodemographic variables influence the perceptions of school inclusion and the attitudes of children / youngsters to the pairs with SEN; iv) Ensure that contact with persons with disabilities / SEN, outside the school context, by children / young people influences their perceptions about school inclusion and attitudes towards their peers with SEN in a school context; v) To verify if there are relations between the perceptions of school inclusion, the attitudes towards the pairs with SEN and the age. We opted for a quantitative methodology, of an exploratory nature. For the present study, a sample of 140 students from the third cycle of basic education of a private and cooperative school in the north central Portugal was considered; being the sampling method non-probabilistic and for convenience. In relation to the data collection instrument, a mixed-type questionnaire was used, which included sociodemographic questions, questions about perceptions about school inclusion and the Portuguese version of CATCH (Rosenbaum, Armstrong & King, 1986) adapted by Alves and Pedro Lopes- of-Santos (2014). The results reveal, in general, a high degree of acceptance of students with SEN by their nonSEN peers, since they expressed positive perspectives and attitudes towards the inclusion of those with SEN. There were also differences in the perceptions and attitudes between boys and girls, especially the latter, who expressed greater appetite for the acceptance and inclusion of their peers with SEN. In addition, contact with other people with disabilities, out of context, school, has also proved important in students' attitudes. In an increasingly colorful society it is at school that you begin to mix all corres and where you learn the respect for the difference between children and adolescents who want to be and learn together.Repositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuRodrigues, José Fernando da Conceição Lopes2020-06-08T00:30:14Z2018-06-082018-06-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/6073TID:202347869por202347869info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:21Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6073Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:44:03.788812Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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