Estudo sobre a consumidora portuguesa de vinhos: o impacto das crenças na sua opção de beber vinho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/2909 |
Resumo: | O objectivo deste estudo é identificar os factores condicionantes, principais influências e/ou barreiras (atributos, atitude pessoal ou pressão social) na decisão de beber vinho em vez de outra bebida alcoólica para o consumidor português do sexo feminino. Dois focus groups identificaram as crenças relevantes, que suportaram a elaboração de um questionário com treze perguntas (em que duas, eram perguntas de filtro). Obtiveram-se 215 respostas válidas de consumidoras regulares de vinho portuguesas (frequência igual ou superior a uma vez por mês). Os resultados mostraram que, com base na variável sóciodemográfica idade, se pode identificar dois grupos distintos. As consumidoras mais jovens (18/34 anos) encaram o vinho como álcool, ou seja, como uma, de várias, alternativa a outras bebidas alcoólicas. Crenças pessoais, como saúde, controlo do teor alcoólico e permitir evitar "misturas", têm impacto na sua frequência de consumo - quanto melhor percepcionam o vinho, maior é a frequência, e a intenção, de consumo fora das refeições. As consumidoras mais velhas (45/64 anos) encaram o vinho como cultura, ou seja, o vinho surge como uma bebida de acompanhamento das refeições, com a sofisticação e o requinte que merece. Ligado ao controlo do teor alcoólico, e consumido moderadamente faz bem à saúde. Os excessos, de que é exemplo o consumo fora das refeições, é penalizado socialmente (opinião dos outros negativa) e pessoalmente (opinião própria negativa). Futuros estudos deverão aprofundar a eventual diferenciação de crenças relacionadas com consumo de vinho e consumo de bebidas alcoólicas alternativas. |
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