Margaret Jull Costa: Embaixadora Queirosiana para o Público Anglófono

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Judith Paula de Menezes e
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/149526
Resumo: A presente dissertação, inserindo-se no âmbito dos Estudos de Tradução, tem como ponto de partida as problemáticas existentes em torno do estatuto do tradutor e da sua visibilidade, não raro associadas aos paratextos. Deste modo, pretende-se demonstrar como o capital social da tradutora britânica Margaret Jull Costa, várias vezes premiada, lhe confere um estatuto diferenciado nos paratextos das obras por ela traduzidas, funcionando quase como um “selo de qualidade” reconhecido pelo público anglófono e pelos autores que traduz. Considerando a tradução The Maias (2007), realizada a partir da obra canónica de Eça de Queirós (1885), o principal estudo de caso, tentar-se-á não só colmatar a ausência de uma análise aprofundada sobre a tradutora, mas também refletir sobre a forma como o seu estatuto pode determinar a projeção internacional de obras de literaturas tendencialmente consideradas periféricas, como a portuguesa. Longe da obscuridade denunciada por Venuti, defende-se que Jull Costa foi uma verdadeira “embaixadora queirosiana para o público anglófono”, deixando vincada a presença do “eu” da tradutora como marca impulsionadora do texto de partida.
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