Desafiar alunos, professores e empresas a pensar criticamente os problemas do século 21: uma experiência no âmbito do projeto CRITHINKEDU

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Gonçalo
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Dominguez, Caroline, Payan-Carreira, Rita, Nascimento, Maria Manuel, Silva, Helena, Morais, Felicidade
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/26140
https://doi.org/10.13140/RG.2.2.29873.94563
Resumo: Nunca antes foi tão urgente pensar criticamente sobre os problemas reais que nos desafiam enquanto indivíduos, profissionais e cidadãos. A discrepância entre o perfil dos recém-formados e as necessidades do mercado de trabalho, a incapacidade de avaliar falsas notícias, o desconhecimento das nossas heurísticas e vieses cognitivos, entre outros, colocam o desenvolvimento do Pensamento Crítico (PC) como um objetivo prioritário e transversal das Instituições de Ensino Superior. Neste sentido, há a necessidade de maior cooperação entre universidades, empresas e organizações tendo em vista a melhoria e inovação curricular, nomeadamente através do desenvolvimento de projetos multidisciplinares, baseados na resolução de problemas reais e no desenvolvimento de competências transversais. Atendendo a esta problemática, e no âmbito do projeto Europeu CRITHINKEDU , uma experiência pedagógica é descrita. Trata-se de uma experiência em formato de workshop, com a duração total de 5h30m, que envolveu 8 profissionais do mercado de trabalho, 150 alunos e 25 professores de diferentes áreas disciplinares (e.g., turismo, saúde, educação, informática), instituições e níveis de ensino (secundário, profissional, ensino superior). Esperava-se que no final desta experiência os participantes fossem capazes de: • Compreender a importância do PC no mundo atual; • Identificar o perfil de um pensador crítico; • Refletir criticamente sobre um problema real, com base numa metodologia de resolução de problemas baseada no questionamento estruturado e no trabalho em grupo; Para o desenho da experiência foram utilizadas as quatro categorias de intervenção propostas no protocolo CRITHINKEDU (Elen et al., 2019) : 1) Modelar; 2) Induzir; 3) Declarar; e 4) Avaliar. Relativamente à categoria Modelar, o workshop iniciou-se com uma sessão plenária de 45m com todos os participantes, através de uma apresentação dialogada com exercícios práticos e explícitos sobre o que é e como é pensar criticamente. Esta sessão serviu também para clarificar a metodologia de trabalho, os recursos e os critérios de avaliação a utilizar nas restantes atividades do workshop, nomeadamente através da sua aplicação ao problema concreto apresentado (i.e. falta de medidas eficazes para combater a poluição do ar em Portugal). No que respeita à categoria Induzir, a discussão de diferentes questões abertas, tarefas não estruturadas e problemas complexos e/ou situações autênticas foram propostos ao longo das 2h45m seguintes. Assim, e nesta sessão, 30 grupos cooperativos de alunos com 5 elementos cada, constituídos de forma heterogénea (diferentes áreas disciplinares, instituições e níveis de ensino), foram distribuídos por 6 salas onde analisaram e resolveram 1 problema real e/ou situação distinta (e.g., os efeitos intrusivos e dispersivos da publicidade online, o financiamento de terapêuticas alternativas pelo Serviço Nacional de Saúde, a desertificação e o desenvolvimento no interior). Tendo em conta a categoria Declarar, foram disponibilizados aos vários grupos diferentes recursos com estratégias e critérios específicos e explícitos para a resolução dos problemas em questão. Consequentemente, e ao longo da sessão anteriormente descrita, os grupos cooperativos seguiram uma metodologia de resolução de problemas e de questionamento estruturada para o desenvolvimento do PC, constituída por etapas, questões e critérios de avaliação propostos com base em diferente literatura. Finalmente, e segundo a categoria Avaliar, por cada uma das salas foram igualmente distribuídos 2 tutores (docentes com um conhecimento do problema à priori, com a função de monitorizar, dar feedback e orientar o trabalho dos grupos de alunos), 2 monitores (docentes sem um conhecimento do problema à priori, com a função de ajudar os grupos de alunos na resolução do seu problema), e 1 ou 2 consultores (profissionais na área do problema e/ou situação em questão). Após a a resolução dos problemas, seguiram-se 2 sessões de avaliação dos trabalhos, tendo ambas por base a metodologia utilizada. A primeira sessão, de 1h, foi realizada em cada sala onde foi atribuída aos respetivos grupos participantes a responsabilidade de autoavaliarem o seu trabalho e de avaliarem os seus pares (grupos) para nessa tarefa, elegendo aquela que consideraram a melhor solução/trabalho. A segunda sessão, com igual duração, encerrou o workshop através da comunicação das 6 melhores soluções/trabalhos eleitos em cada sala para a audiência completa, e da sua avaliação pelo painel dos 8 profissionais e consultores participantes. Da análise preliminar realizada, segundo as respostas ao inquérito de satisfação por parte de 105 dos 183 participantes, a experiência revelou-se num sucesso perante os objetivos propostos. Alguns resultados serão discutidos, bem como implicações para a replicação deste workshop em outras instituições ou para a sua integração a nível curricular. Como trabalho futuro, pretende-se avaliar em maior detalhe o desenvolvimento do PC dos participantes através da análise dos diferentes artefactos produzidos pelos participantes no workshop. Espera-se, com isso, apoiar as Instituições de Ensino Superior no desenho, desenvolvimento e avaliação futura deste tipo de eventos e/ou iniciativas.
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