Repensar o sentido de comunidade de aprendizagem: contributos para uma concepção democrática emancipatória
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/22232 |
Resumo: | A noção de comunidade tem sido uma das mais ambíguas e fluidas do discurso educacional, particularmente no contexto das reformas educativas contemporâneas. Ela tem sido mais utilizada em termos metafóricos e apologéticos do que numa perspetiva de investigação que permita conceber a “comunidade” como construção social. Além disso, a noção de comunidade, difundida em textos legislativos e na literatura educacional, através de qualificativos vários – comunidade educativa, comunidade de aprendizagem, comunidade profissional, comunidade de prática, etc. – tem sido pouco submetida à interrogação crítica, sendo-lhe frequentemente concebida uma bondade natural, independentemente dos múltiplos sentidos, contextos e práticas que lhe estejam associados. Com base em autores contemporâneos, mas também em clássicos, como Dewey, para quem a “A democracia é mais do que uma forma de governo; é, antes de mais, uma forma de vida associada, uma experiência partilhada em conjunto” (2007, p.88; ed. orig. 1916), defendemos que é necessário repensar o sentido e os desafios que se colocam hoje ao conceito de comunidade de aprendizagem. Desse modo, propomos o questionamento e a superação de abordagens normativas e prescritivas e a valorização de um pensamento crítico e reflexivo que conceba as comunidades de aprendizagem como realidades socialmente construídas, passíveis, enquanto tal, de serem teorizadas e estudadas empiricamente. |
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