Traduzir metáfora não é mamão com açúcar: a busca por equivalentes de botanomorfismos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trindade, Elaine
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Rebechi, Rozane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/20766
Resumo: Motivada por questões culturais, históricas, etimológicas,etc., a linguagem figurada perde a associação com seus referentes originais e ganha novo sentido conformeo contexto.Mais do que uma estratégia restrita à literatura e à publicidade, a idiomaticidade é determinante para a comunicação eficiente e permeia todos os gêneros textuais.Por fazerem associações distintas, diferentes línguas e culturas raramente compartilham metáforas similares. O objetivo deste artigoé descrever uma tarefa aplicada a tradutores em formação,de curso bacharelado, para a busca de equivalentes funcionais em língua inglesa de metáforas utilizando frutas em português brasileiro. Apesar de os botanomorfismosserem recorrentes nas duas línguas, interlinguisticamente, a relaçãoentre a fruta e seu referente raramentese dá da mesma forma. Utilizando como exemplo a metáfora (ser um) laranja, descrevemos de que forma os tradutores em formação buscaram equivalentesem inglês para querecuperassem a idiomaticidade da expressão. Para tanto, consultaram obras de referência, traduções de artigos jornalísticos e corpora de língua geral, além de utilizarem ferramentas de tradução automática. A atividadecom textos autênticos não só possibilitou a identificação de equivalentes tradutórios convencionais da metáfora que exemplificou a tarefa, mas principalmente serviu para indicar aos aprendizes alguns caminhos que levam à autonomia e às escolhas conscientes, imprescindíveis na profissão.
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