Alexitimia e (des)regulação do afeto em estudantes universitários : estudo de processos emocionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/42128 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicopatologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2020 |
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Alexitimia e (des)regulação do afeto em estudantes universitários : estudo de processos emocionaisAlexitimiaConsciência emocionalRegulação emocionalEmpatiaTeses de mestrado - 2020Domínio/Área Científica::Ciências MédicasTese de mestrado, Psicopatologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2020A pertinência do estudo das emoções e da regulação emocional tem sido reconhecida ao longo de várias décadas, atendendo ao seu papel nas funções intrapessoais e interpessoais. A literatura regista perturbações da regulação emocional, na população geral, particularmente, nos estudantes universitários. Diversas teorias procuram explicar a etiologia de tais perturbações. Especificamente no domínio da alexitimia, ergueram-se modelos explicativos psicodinâmicos- os défices comportamentais e cognitivo-experienciais resultam de uma organização psíquica frágil, devido a problemas de vinculação; neurofisiológicos- fundamentam os défices com uma perturbação no hemisfério cerebral direito; e socioculturais- situam os défices em padrões sócioemocionais precoces poucos estimuladores da simbolização e comunicação emocional, baixo estatuto socioeconómico, entre outros. Na procura de variáveis que possam associar-se e/ou concorrer para a variabilidade das caraterísticas alexitímicas em diferentes grupos no início da idade adulta, desenvolveu-se um estudo transversal comparativo com o objetivo de avaliar os défices na identificação, expressão e experiência emocional, bem como os níveis de stress, humor, ansiedade e depressão e determinar a influência desses nos autorrelatos de empatia e alexitimia. Foram estudados dois grupos (39 alunos de medicina; 40 alunos de direito), homogéneos ao nível da idade, (sem) historial de consumo de drogas pelo menos durante os últimos três meses, e (sem) história/doença psiquiátrica. Os grupos foram avaliados numa só sessão através de instrumentos psicométricos validados. Os resultados no grupo de direito revelaram maiores níveis de alexitimia, níveis mais baixos de empatia, maiores índices de stress, perfil de humor mais negativo e maiores sintomas de ansiedade e depressão, comparativamente à amostra de medicina. Observou-se ainda nos estudantes de medicina que, quando mais alexitímicos, parecem apresentar maior vulnerabilidade à depressão na presença de índices elevados de stress. São discutidas as implicações dos resultados para a compreensão das diferenças dos défices emocionais apresentadas pelos grupos de estudantes e para uma perspetiva terapêutica.The relevance of studying emotions and emotional regulation has been recognized over several decades, given their role in intrapersonal and interpersonal functions. Literature records disturbances of emotional regulation, in the general population, particularly in college students. Several theories attempt to explain the etiology of such disorders. Specifically in the domain of alexithymia, psychodynamic explanatory models have risen- the behavioral and cognitive-experiential deficits result of a fragile psychic organization, due to attachment problems; neurophysiological- base the deficits with a disturbance in the right cerebral hemisphere; and sociocultural models- place the deficits in early socio-emotional patterns that do not provide enough stimuli of symbolization and emotional communication, low socioeconomic status, among others. In the search for variables that can be associated and/or contribute to the variability of alexithymic characteristics in different groups at the beginning of adulthood, a comparative cross-sectional study was developed to evaluate the deficits in identification, expression and emotional experience; as well to evaluate the stress levels, mood, anxiety and depression; and to determine their influence on the self-reports of empathy and alexithymia. Two groups were studied (39 medical students, 40 law students), homogeneous in terms of age, (without) history of drug use for at least the previous three months, and (without) history of/psychiatric illness. The groups were evaluated in a single session using validated psychometric instruments. The results on the law group revealed higher levels of alexithymia, lower levels of empathy, higher stress indexes, more negative mood profile and higher symptoms of anxiety and depression, compared to the medical sample. It was also observed in medical students that, when more alexithymic, they appear to be more vulnerable to depression in the presence of high levels of stress. The implications of the results for the understanding the differences of emotional deficits presented by the groups of students, and for a therapeutic perspective are discussed.Torrado, Marco Alberto Vicente Barreto, 1979-Ouakinin, Sílvia, 1959-Repositório da Universidade de LisboaCoelho, Cátia Alexandra Rodrigues, 1994-2020-03-03T15:29:01Z2020-01-092020-01-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42128TID:202359956porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:41:52Zoai:repositorio.ul.pt:10451/42128Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:14.093290Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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