Propagação de mirtilo (Vaccinium corymbosum) por estaca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/3233 |
Resumo: | O mirtilo é uma espécie que está a despertar um interesse geral, desde produtores, consumidores a investigadores, face ao atrativo retorno económico e às suas propriedades nutracêuticas. É desde o ano de 2004 que Portugal faz parte dos 20 maiores produtores de mirtilo a nível mundial, ocupando o 17º lugar na tabela que é liderada pelos EUA. Em Portugal, as produções dos últimos seis anos mostram um crescimento significativo, com 2004 a apresentar 100 toneladas e 2009 com 250 toneladas. A área de produção que deve rondar os 45 hectares, poderá aumentar exponencialmente face à “febre” que este fruto tem causado no sector agrícola, e atualmente não existem plantas suficientes para a instalação dos novos agricultores que estão a apostar nesta cultura. Face a esta realidade prende-se uma necessidade de produzir plantas de qualidade e com taxas de enraizamento com sucesso satisfatórias para responder à procura de mercado. No sentido de contribuirmos para a produção de plantas de mirtilo com a qualidade desejada e obtendo as melhores soluções possíveis para as diferentes cultivares delineou-se como objetivo deste trabalho o estudo da propagação de estacas lenhosas sujeitas a diferentes tratamentos e com recurso a diferentes meios de produção. Os estudos realizados incidiram sobre três cultivares de mirtilo com interesse comercial, Duke, Bluecrop e Ozarkblue®, sujeitas a dois tratamentos com o indutor de enraizamento ácido indolbutírico (AIB), colocadas em dois tipos de tabuleiros e em três tipos de substratos. Foi avaliada taxa de sucesso de enraizamento para cada ensaio, bem como o comprimento médio das raízes formadas. Os ensaios foram realizados em túneis com rede de sombra a 50% e sistema de rega por aspersão. Após o período de enraizamento observou-se que o sucesso de enraizamento foi superior a 60%, destacando-se a cultivar Ozarkblue® com um sucesso médio de 71%. |
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O mirtilo é uma espécie que está a despertar um interesse geral, desde produtores, consumidores a investigadores, face ao atrativo retorno económico e às suas propriedades nutracêuticas. É desde o ano de 2004 que Portugal faz parte dos 20 maiores produtores de mirtilo a nível mundial, ocupando o 17º lugar na tabela que é liderada pelos EUA. Em Portugal, as produções dos últimos seis anos mostram um crescimento significativo, com 2004 a apresentar 100 toneladas e 2009 com 250 toneladas. A área de produção que deve rondar os 45 hectares, poderá aumentar exponencialmente face à “febre” que este fruto tem causado no sector agrícola, e atualmente não existem plantas suficientes para a instalação dos novos agricultores que estão a apostar nesta cultura. Face a esta realidade prende-se uma necessidade de produzir plantas de qualidade e com taxas de enraizamento com sucesso satisfatórias para responder à procura de mercado. No sentido de contribuirmos para a produção de plantas de mirtilo com a qualidade desejada e obtendo as melhores soluções possíveis para as diferentes cultivares delineou-se como objetivo deste trabalho o estudo da propagação de estacas lenhosas sujeitas a diferentes tratamentos e com recurso a diferentes meios de produção. Os estudos realizados incidiram sobre três cultivares de mirtilo com interesse comercial, Duke, Bluecrop e Ozarkblue®, sujeitas a dois tratamentos com o indutor de enraizamento ácido indolbutírico (AIB), colocadas em dois tipos de tabuleiros e em três tipos de substratos. Foi avaliada taxa de sucesso de enraizamento para cada ensaio, bem como o comprimento médio das raízes formadas. Os ensaios foram realizados em túneis com rede de sombra a 50% e sistema de rega por aspersão. Após o período de enraizamento observou-se que o sucesso de enraizamento foi superior a 60%, destacando-se a cultivar Ozarkblue® com um sucesso médio de 71%. |
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