A importância de brincar ao ar livre: um estudo com crianças do Pré-Escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Catarina Sofia Ferreira de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2611
Resumo: O presente relatório desenvolveu-se no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação do instituto Politécnico de Viana do Castelo. Atualmente, as crianças cada vez passam menos tempo a brincar ao ar livre e em contacto com a natureza. É bastante preocupante que as crianças de hoje tenham pouca relação com o ambiente natural, tendo poucas oportunidades para explorar livremente o mundo que as rodeia. Portanto, desenvolveu-se um estudo com um grupo de crianças do pré-escolar com quatro anos de idade e os seus respetivos pais, onde se procurou compreender as razões pelas quais crianças em idade pré-escolar não brincam mais tempo no meio exterior, especialmente em espaços naturais. Posto isto, foram formulados quatro objetivos que orientaram a investigação: (1) identificar as opiniões dos pais sobre o brincar dos seus filhos ao ar livre e na natureza; (2) identificar os principais motivos que levam crianças de 4 anos a não brincarem regularmente ao ar livre; (3) conhecer as perceções dos seus pais sobre o risco; (4) comparar as brincadeiras dos pais, quando eram crianças, com as dos filhos. A metodologia do estudo foi predominantemente qualitativa, interpretativa e descritiva, tendo os dados sido recolhidos através de observação participante, questionário, entrevista semiestruturada e registos fotográficos/audiovisuais. A análise dos resultados expôs que 47,83% das crianças tem oportunidade de brincar diariamente ao ar livre e apenas 8,69% brinca diariamente em espaços naturais. Os pais deste grupo de crianças na sua infância brincavam de forma diferente dos seus filhos e a maioria sem a supervisão de um adulto, apesar de agora indicarem que é obrigatório que os filhos brinquem no exterior com supervisão. A maioria dos pais tem a noção que o tempo que os seus filhos brincam em meio natural é insuficiente e que é importante correrem riscos. O principal risco apontado é o brincar com ferramentas perigosas.
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