REPERCUSSÕES DA PANDEMIA COVID-19 NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: SCOPING REVIEW

• Autor(a) principal: Sandra Domingues
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Ana Rita Figueiredo, Paula Diogo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://doi.org/10.36367/ntqr.18.2023.e906
• topic: Desenvolvimento infantil; Pandemia; Covid-19; Promoção da Saúde; Child development; Pandemics; Covid-19; Health promotion

Introdução/Enquadramento: A pandemia provocada pelo vírus SARS-COV-2, com início em 2020, originou inúmeros desafios na saúde da população mundial. Para a controlar, foi necessário implementar medidas de contenção, que alteraram drasticamente o quotidiano das crianças, como a privação da interação com os seus pares, da aprendizagem em regime presencial e do sentimento de segurança. E, de facto, é na interação entre as crianças e o ambiente que se processa o seu desenvolvimento harmonioso, e se esse ambiente é restringido pode conduzir a repercussões a nível relacional, emocional, físico, intelectual e outras. Questão de Investigação/Objetivos: Quais as repercussões da vivência da pandemia COVID-19 no desenvolvimento infantil? O objetivo é mapear e sistematizar essas repercussões na literatura científica relevante. Metodologia: Foi conduzida uma revisão scoping, de acordo com as orientações do Joanna Briggs Institute. 1) Pesquisa na MEDLINE e na CINAHL, seguida de uma análise das palavras do título, resumo e palavras indexadas; 2) Pesquisa das palavras-chave e os termos indexados em todas as bases de dados incluídas; 3) Pesquisa das referências bibliográficas de todos os artigos. Após o que se procedeu à organização e análise do corpus em revisão, para dar resposta à questão de investigação. Organização do artigo: Introdução, Metodologia, Resultados, Discussão, Considerações Finais. Considerações finais: Foram identificadas repercussões no desenvolvimento de competências relacionais, estratégias de coping e gestão das emoções. As organizações de saúde devem estar atentas e implementar planos de cuidados centrados na família e em parceria, envolvendo os profissionais da equipa multidisciplinar. Deverão ser conduzidos mais estudos que avaliem o impacto a longo prazo, no desenvolvimento infantil, bem como as intervenções adequadas para serem mobilizadas pelos profissionais de saúde.