A Natureza do Fazer de Conta e o Fazer de Conta com a Natureza. Da Creche ao 1.º CEB

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Quinta, Cristiana Domingues
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/6954
Resumo: O presente relatório foi realizado no âmbito do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, realizado na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria. Encontra-se dividido em duas grandes partes que espelham as aprendizagens mais significativas, vividas nos vários contextos de Prática de Ensino Supervisionada. A primeira parte deste relatório, denominada de dimensão reflexiva, destinou-se à partilha de experiências vivenciadas nos contextos de Prática Pedagógica, nomeadamente Creche, Jardim de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Esta reflexão, teve como finalidade cruzar a realidade vivida em contexto de prática com a literatura relativa a diversos tópicos, como o ciclo interativo: observação, planificação, intervenção, documentação e avaliação; o espaço e o tempo em Creche; a família em Creche; abordagem de projeto em Jardim de Infância; o jogo enquanto promotor de aprendizagem e a meditação no 1.º Ciclo do Ensino Básico. Estas experiências permitiram-nos olhar para a criança como agente ativo no processo de desenvolvimento e aprendizagem pois, através das interações com os outros, esta descobre e aprende autonomamente. Percebemos ainda que é fulcral que, educadores e professores, sejam conhecedores dos princípios teóricos no que respeita a cada contexto de forma a que a sua prática seja mais enriquecedora para a criança. A segunda parte, denominada de dimensão investigativa, diz respeito a um estudo desenvolvido em contexto de Jardim de Infância, no 2.º semestre do mestrado. Esta investigação insere-se num estudo de caso e teve como principal objetivo perceber o impacto da introdução de materiais da natureza na área do faz de conta, no jogo dramático da criança. Procurámos conhecer a dinâmica vivida na área do faz de conta com os materiais existentes na mesma, bem como com a introdução dos materiais da natureza. De forma a obter dados para futuramente conseguirmos fazer inferências, recorremos à observação direta e participante, às notas de campo e às videogravações. Ao analisarmos os dados recolhidos e com a discussão dos resultados, percebemos que as crianças, primeiramente, estavam desmotivadas e a sua criatividade no momento do jogo dramático estava bastante comprometida, uma vez que os materiais existentes na área do faz de conta permaneciam inalterados e já não ofereciam muitas possibilidades de exploração. Com a introdução dos materiais da natureza, não só verificámos uma crescente motivação em frequentar esta área, como também uma ampliação do jogo dramático das crianças. Desta forma, verificámos um aumento do vocabulário, a complexificação das personagens e ações; os objetos transformados; a mobilização de diversos conhecimentos, nomeadamente relativos a processos científicos, à origem e função dos materiais e a problemas ambientais, bem como à sensibilização para o ambiente.
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