Estar dentro, estando fora: da expatriação como quadro de acção disjuntivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho, J. V.
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/14286
Resumo: As práticas de expatriação vieram trazer novas questões para indivíduos e para as organizações. A expatriação, perspectivada enquanto prática organizacional, uma modalidade de exercício de trabalho global accionada, em particular, em contexto de internacionalização de empresas, pode delimitar oportunidades de aprendizagem e, em simultâneo, o questionamento de relações de pertença pré-existentes. O presente artigo apresenta a expatriação como contexto de integração social particular, de natureza liminar, produtor de diferenciação de práticas, de trajectórias, de experiências individuais. Partindo da análise de fontes secundárias e de estudos de práticas organizacionais de gestão de repatriação, a dificuldade do momento do regresso é apresentada como caso empírico que ilustra a especificidade do acento disjuntivo dos quadros de socialização e de acção (re)constituídos por práticas organizacionais de expatriação.
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