Supervisão pedagógica: discussão de modelos de supervisão em uso na formação inicial de professores do 1.º CEB
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/6209 |
Resumo: | As questões da supervisão pedagógica e da formação docente são abordadas por múltiplos autores (Schön, 2000; Tracy, 2002; SáChaves, 2002; Alarcão & Tavares, 2003; Alarcão & Canha, 2013; entre outros). Estes autores apresentam e discutem diversos modelos de supervisão que vão de abordagens mais diretivas a abordagens mais reflexivas. Deparamo-nos, na literatura, com múltiplos modelos de supervisão que apresentam traços distintivos; assim, como nos é dado verificar que, em Portugal, os modelos de supervisão em uso arrogam práticas supervisivas diferenciadas. Neste sentido, dada a multiplicidade de modelos de supervisão e o reconhecimento de que todos eles patenteiam vantagens e desvantagens, fomos incitados à efetivação de um estudo que nos permita, sobretudo, analisar modelos de supervisão em uso nas instituições de formação inicial de professores (FIP) do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB); discutir modelos de supervisão em uso; identificar vantagens e desvantagens em modelos de supervisão e aferir a emergência de um novo modelo de supervisão para a FIP do 1.º CEB. Para atingir os objetivos propostos, suportados por uma metodologia qualitativa, utilizámos como instrumentos de recolha de dados, a análise documental e o inquérito por entrevista. A análise documental reportou-se a programas e/ou regulamentos da prática de ensino supervisionada (PES) dos mestrados de formação de professores do 1.º CEB. A entrevista, por seu lado, foi aplicada a professores responsáveis pela FIP do 1.º CEB, de quatro instituições de ensino superior público (IESP), dos subsistemas universitário e politécnico e a especialistas nacionais de supervisão. Os dados obtidos permitiram-nos concluir que os modelos de supervisão que sustentam a PES são divergentes, deparando-nos com modos diferentes de atuação no que reporta aos processos supervisivos. Confrontamo-nos com opções diferenciadas no âmbito do papel do supervisor, do orientador cooperante e do supervisando. Salientamos que o modelo apresentado nos regulamentos de duas IESP indicia um modelo emergente de supervisão na FIP do 1.º CEB. A análise dos dados alcançados a partir das entrevistas efetuadas aos professores responsáveis pela FIP do 1.º CEB e aos especialistas nacionais de supervisão reforça a emergência do modelo indiciado nos regulamentos de PES, apoiado em equipas multidisciplinares de supervisão. |
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