Uma abordagem às isometrias através de um trilho matemático: um estudo no 6º ano de escolaridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Diana da Rocha
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2309
Resumo: Este relatório foi desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada no curso de Mestrado em Ensino do 1º CEB e de Matemática e Ciências no 2º CEB. Encontra- se dividido em três partes: na primeira são enquadrados os contextos educativos nos quais decorreram as intervenções didáticas e é feita uma breve descrição do percurso realizado pelas diferentes áreas disciplinares; na segunda é apresentado o estudo realizado no 2.º CEB âmbito da Matemática; e, na última é apresentada uma reflexão final sobre todas as experiências que a Prática de Ensino Supervisionada proporcionou. O estudo que se apresenta na segunda parte foi realizado na área da Matemática, com uma turma do 6º ano de escolaridade, formada por 20 alunos. Pretendia-se compreender o contributo de um contexto educativo não formal como um trilho matemático para a aprendizagem das isometrias no 6º de escolaridade. Neste sentido, foram formuladas duas questões orientadoras: (1) Como se caracteriza o desempenho dos alunos na resolução de tarefas sobre isometrias num trilho matemático?; (2) Que atitudes evidenciam na realização de um trilho matemático? Optou-se por uma metodologia de investigação de natureza qualitativa num design de estudo caso. Assim, o estudo incidiu, de forma mais focada, em dois grupos-caso, criteriosamente selecionados. Os dados analisados foram recolhidos através de diferentes fontes, nomeadamente notas de campo, observações, registos escritos, fotografias, vídeos, entrevistas e questionários. A análise dos dados permitiu concluir que a realização do Trilho Matemático proporcionou a possibilidade de consolidar e aplicar os conhecimentos, no âmbito das isometrias, trabalhados nas aulas. Globalmente, quer a turma, quer os grupos caso evidenciaram um bom desempenho na resolução das tarefas. Apesar disso, os alunos mostraram dificuldades em conseguir compreender alguns enunciados, em identificar a utilidade de algumas isometrias e descrever/caracterizar as isometrias. Quanto ao trabalho de grupo, os alunos colaboram, desenvolvendo assim a entreajuda e o espírito crítico. Ao nível das atitudes, de uma forma geral, perceberam aspetos de utilidade de matemática, mostraram motivação e interesse na resolução das tarefas e autoconfiança. Destaca-se, no entanto, uma situação de insegurança e nervosismo, mas que foi gradualmente ultrapassado pelo trabalho colaborativo.
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Pretendia-se compreender o contributo de um contexto educativo não formal como um trilho matemático para a aprendizagem das isometrias no 6º de escolaridade. Neste sentido, foram formuladas duas questões orientadoras: (1) Como se caracteriza o desempenho dos alunos na resolução de tarefas sobre isometrias num trilho matemático?; (2) Que atitudes evidenciam na realização de um trilho matemático? Optou-se por uma metodologia de investigação de natureza qualitativa num design de estudo caso. Assim, o estudo incidiu, de forma mais focada, em dois grupos-caso, criteriosamente selecionados. Os dados analisados foram recolhidos através de diferentes fontes, nomeadamente notas de campo, observações, registos escritos, fotografias, vídeos, entrevistas e questionários. A análise dos dados permitiu concluir que a realização do Trilho Matemático proporcionou a possibilidade de consolidar e aplicar os conhecimentos, no âmbito das isometrias, trabalhados nas aulas. Globalmente, quer a turma, quer os grupos caso evidenciaram um bom desempenho na resolução das tarefas. Apesar disso, os alunos mostraram dificuldades em conseguir compreender alguns enunciados, em identificar a utilidade de algumas isometrias e descrever/caracterizar as isometrias. Quanto ao trabalho de grupo, os alunos colaboram, desenvolvendo assim a entreajuda e o espírito crítico. Ao nível das atitudes, de uma forma geral, perceberam aspetos de utilidade de matemática, mostraram motivação e interesse na resolução das tarefas e autoconfiança. Destaca-se, no entanto, uma situação de insegurança e nervosismo, mas que foi gradualmente ultrapassado pelo trabalho colaborativo.This report was developed in the context of the Supervised Teaching Practice in the Masters Course in the Teaching of the 1 Cycle and Mathematics and Sciences in the 2 Cycle of Primary Education. It is divided into three parts: the first one frames the educational contexts in which the didactic interventions took place and gives a brief description of the route carried out in the different disciplinary areas; the second presents the study carried out in the 2 cycle of Basic Education in the field of Mathematics; and, in the latter, a final reflection is made on all the experiences that the Supervised Teaching Practice has provided. The study presented in the second part was carried out in the area of Mathematics, with the 6ℎ class grade, formed by 20 students. It was intended to understand the contribution of a non-formal educational context as a math trail for the learning of isometries in the 6ℎ grade. In this sense, two guiding questions were formulated: (1) How do we characterize the students' performance when solving tasks on isometries on a math trail? ; (2) What attitudes are highlighted in the realization of the math trail? A qualitative research methodology following a case study design. Therefore, the study focused on two case groups, carefully selected. The analyzed data was collected from different sources, including field notes, observations, written records, photographs, videos, interviews and questionnaires. The data analysis allowed to conclude that the realization of the Math Trail enabled the possibility of consolidating and applying knowledge, within the scope of isometries, worked in the classes. Globaly, the class as well as the case grups showed a good performance when solving the tasks. Nevertheless, they showed difficulties in understanding one or another task, in determining the utility of some isometries and describing and characterizing the isometries. As for the group work, the students cooperated, thus developing their teamwork abilities as well as their critical thinking. Regarding the attitudes, in a general way, they were able to understand the usefullness of mathematics, they showed motivation and interest in solving the tasks as well as self-confidence. Neverthless, a momento f insecurity and nervousness stood out, but this was gradual overcomed by the teamwork.2020-02-24T16:03:44Z2020-01-17T00:00:00Z2020-01-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/2309TID:202448525porSoares, Diana da Rochainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:39:50Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/2309Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:03.448297Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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