Agressividade em meio escolar e estilos educativos parentais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/4770 |
Resumo: | Introdução: O bullying e a agressividade em meio escolar tem aumentado a sua ocorrência nos últimos anos. APAV (2012, 2016) menciona que tem havido um aumento de casos ao longo dos anos. O que justifica estudar os comportamentos agressivos em meio escolar e relaciona-los com os estilos educativos. Objetivos: Pretende-se com este estudo analisar a influência das variáveis sociodemográficas, o tipo de família e os estilos educativos nos comportamentos de agressividade nas crianças em idade escolar. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo de analise quantitativa correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 72 crianças (N=72) com idade média 8.22 (±0.967) numa escola do agrupamento de escolas do concelho de ovar e seus pais para avaliar a influência dos estilos educativos nos comportamentos de agressividade em meio escolar em crianças (7-10 anos). Foi utilizado para as crianças o questionário de Pereira e Almeida (1994) adaptado da versão original de Olweus (1989) e para os pais o EMBU-P, versão portuguesa (Canavarro 2003) com consistência interna moderada com um alfa de cronbach de 0.65. Resultados: As crianças são na sua maioria, do sexo masculino (52.8%), observou-se que 50% referiu ser vitima de comportamentos agressivos, e 43.7% identificaram-se como agressores, dos quais 67.8% são rapazes. Os comportamentos mais referidos, com 25%, são de agressividade verbal. A maioria das famílias são nucleares (86,1%). Na amostra dos progenitores, com média de idades de 41.17±5.39, 84,7% que responderam foram mãe, nos estilos educativos, a dimensão do suporte emocional foi a mais apresentada com OM=50.29(±3.57). Não se observou relação entre as variáveis sociodemográficas, tipo de família e o estilo educativo e os comportamentos agressivos. Contudo fica mostrado que as crianças agressoras apresentam pais com scores superiores na dimensão “tentativa de controle”. Conclusão: Considerando o presente estudo, continua a ser de extrema importância a prevenção da agressividade em meio escolar. Face aos resultados é essencial conduzir uma intervenção não somente centrada nos comportamentos da criança e na escola, mas também no sistema familiar com vista à promoção da parentalidade. Palavras chave: Bullying, comportamentos agressivos, estilos educativos, crianças. |
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Agressividade em meio escolar e estilos educativos parentaisAgressãoBullyingCriançaEscolasPaisAggressionChildParentsSchoolsDomínio/Área Científica::Ciências MédicasIntrodução: O bullying e a agressividade em meio escolar tem aumentado a sua ocorrência nos últimos anos. APAV (2012, 2016) menciona que tem havido um aumento de casos ao longo dos anos. O que justifica estudar os comportamentos agressivos em meio escolar e relaciona-los com os estilos educativos. Objetivos: Pretende-se com este estudo analisar a influência das variáveis sociodemográficas, o tipo de família e os estilos educativos nos comportamentos de agressividade nas crianças em idade escolar. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo de analise quantitativa correlacional e de corte transversal, com uma amostra de 72 crianças (N=72) com idade média 8.22 (±0.967) numa escola do agrupamento de escolas do concelho de ovar e seus pais para avaliar a influência dos estilos educativos nos comportamentos de agressividade em meio escolar em crianças (7-10 anos). Foi utilizado para as crianças o questionário de Pereira e Almeida (1994) adaptado da versão original de Olweus (1989) e para os pais o EMBU-P, versão portuguesa (Canavarro 2003) com consistência interna moderada com um alfa de cronbach de 0.65. Resultados: As crianças são na sua maioria, do sexo masculino (52.8%), observou-se que 50% referiu ser vitima de comportamentos agressivos, e 43.7% identificaram-se como agressores, dos quais 67.8% são rapazes. Os comportamentos mais referidos, com 25%, são de agressividade verbal. A maioria das famílias são nucleares (86,1%). Na amostra dos progenitores, com média de idades de 41.17±5.39, 84,7% que responderam foram mãe, nos estilos educativos, a dimensão do suporte emocional foi a mais apresentada com OM=50.29(±3.57). Não se observou relação entre as variáveis sociodemográficas, tipo de família e o estilo educativo e os comportamentos agressivos. Contudo fica mostrado que as crianças agressoras apresentam pais com scores superiores na dimensão “tentativa de controle”. Conclusão: Considerando o presente estudo, continua a ser de extrema importância a prevenção da agressividade em meio escolar. Face aos resultados é essencial conduzir uma intervenção não somente centrada nos comportamentos da criança e na escola, mas também no sistema familiar com vista à promoção da parentalidade. Palavras chave: Bullying, comportamentos agressivos, estilos educativos, crianças.Abstract Introduction: Bullying and aggression in schools has increased in recent years. APAV (2012, 2016) mentions that there has been an increase in cases over the years. This justifies the study of aggressive behavior in schools and relates them to educational styles. Objectives: This study aims to analyze the influence of sociodemographic variables, family type and educational rearing styles on aggressive behaviors in school-age children. Methods:: A descriptive, cross-sectional, quantitative study was carried out with a sample of 72 children (N = 72) with a mean age of 8.22 (± 0.967) at a school in the school cluster of ovar county and their parents for to evaluate the influence of educational rearing styles on aggressive behaviors in school settings in children (7-10 years old). The questionnaire of Pereira and Almeida (1994) adapted from the original version of Olweus (1989) was used for the children and for the parents the EMBU-P, Portuguese version (Canavarro 2003) with moderate internal consistency with a cronbach alpha of 0.65. Results: The majority of the children were male (52.8%), 50% reported being a victim of aggressive behavior, and 43.7% identified themselves as aggressors, of which 67.8% were boys. The most mentioned behaviors, with 25%, are of verbal aggression. Most families are nuclear (86.1%). In the sample of the parents, with a mean age of 41.17 ± 5.39, 84.7% who answered were mother, in the educational styles, the dimension of emotional support was the most presented with OM = 50.29 (± 3.57). There was no relationship between sociodemographic variables, family type and educational style and aggressive behaviors. However, it is shown that aggressive children presents parents with higher scores in the "attempt to control" dimension. Conclusion: Considering the present study, it is still extremely important to prevent aggression in school. Given the results, it is essential to conduct an intervention not only focused on the behavior of the child and at school, but also on the family system, in order to promote parenting. Keywords: Bullying, aggressive behavior, educational styles, children.Bica, IsabelRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuCosta, Joana Pereira Rodrigues da2018-01-03T10:52:01Z2017-10-3120162017-10-31T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/4770TID:201755270porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:33Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4770Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:18.949231Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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