Can??es de Embalar, Ansiedade Tra?o-estado Materna e Liga??o ao Beb?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Iolanda Vanessa Milheiro de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Vicente, Henrique (Orientador)
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/982
Resumo: Objetivos: O objetivo principal desta investiga??o prende-se com aprofundar o estudo sobre a associa??o entre ansiedade materna, a pr?tica de cantar can??es de embalar e a rela??o precoce entre m?e e beb?. Entre os objetivos espec?ficos definidos encontram-se: i) a an?lise da frequ?ncia da utiliza??o das can??es de embalar e a sua rela??o com vari?veis sociodemogr?ficas pertinentes; ii) compreender o papel das can??es de embalar na rotina do adormecer e as rea??es, tanto da crian?a, como da m?e, a esta pr?tica; iii) perceber em que medida a ansiedade influencia esta pr?tica materna e a rela??o entre a d?ade. Materiais e M?todos: Foi desenvolvido um protocolo de investiga??o baseado nos estudos de Grasina (2017), Grasina, Farate, Vieira e Vicente, (2018) e S? e Torres (2019). Este protocolo contempla seis sec??es/instrumentos: i) question?rio sociodemogr?fico; ii) question?rio de caracteriza??o da gravidez; iii) question?rio do adormecer da crian?a; iv) Invent?rio de Ansiedade Estado e Tra?o (STAI-Y); v) Invent?rio de Depress?o de Beck (BDI); vi) Question?rio de Liga??o ao Beb? ap?s o Nascimento (PBQ). A amostra ? constituida por 113 m?es, com idades compreendidas entre os 19 e 44 anos (M=33,61; DP=5,51). Resultados: 64,4% das participantes a relataram cantar para adormecer os filhos. Destas 79,5% afirmaram utilizar can??es de embalar tradicionais e 64,9% come?ou a cantar desde o nascimento do beb?. Esta pr?tica materna parece estar associada a menores n?veis de ansiedade-estado, com as participantes que recorrem ao cantar com uma frequ?ncia moderada a reportarem menores n?veis de ansiedade-estado e tra?o. Cantar can??es de embalar parece estar ainda associado a sentimentos e emo??es positivas na m?e. N?o se verificaram associa??es estatisticamente significativas entre vari?veis sociodemogr?ficas, ansiedade e liga??o ao beb?, excepto com a identifica??o de problemas no agregado familiar, situa??es com impacto emocional durante a gravidez, qualidade da rela??o com o pai e presen?a de apoio da rede social. Discuss?o e Conclus?o: Apesar da sua ancestralidade, cantar can??es de embalar parece ser uma pr?tica materna bastante vincada na contemporaneidade, associada a efeitos ben?ficos na d?ade m?e-beb?, sustentando os resultados de outros estudos reportados na literatura. / Objectives: The main goal of this investigation is to address the association between maternal anxiety, singing lullabies and the mother-baby relationship. Several specific objectives were defined: i) frequency analysis of lullaby usage and its relation with relevant sociodemographic variables; ii) understanding the role of singing lullabies in sleeping routines and its effects on both child and mother; iii) analyze the relation between state and trait maternal anxiety, lullaby usage and the quality of the maternal bond. Method and materials: A research protocol was developed based on the studies of Grasina (2017), Grasina, Farate, Vieira and Vicente, (2018) and S? and Torres (2019). This protocol includes six sections / instruments: i) sociodemographic questionnaire; ii) pregnancy questionnaire; iii) child?s sleeping routines questionnaire; iv) State-Trait Anxiety Inventory (STAI-Y); v) Beck Depression Inventory (BDI); vi) Postpartum Bonding Questionnaire (PBQ). The sample consisted of 113 mothers, aged between 19 and 44 years (M = 33.61; SD = 5.51). Results: 64.4% of the participants reported singing to their children while they are falling asleep. Of these, 79.5% used traditional lullabies and 64.9% started singing immediately after the baby was born. This maternal practice seems to be associated with lower levels of state-anxiety. Participants reporting a moderate usage of lullabies showed lower levels of state and trait anxiety. Singing lullabies also seems to be associated with positive feelings and emotions in the mother. Although few statistically significant associations were found, maternal anxiety and the quality of the maternal bound seem to be associated with the identification of problems in the household, situations with emotional impact during pregnancy, quality of the mothers relationship with the father and presence of a supportive social network. Discussion and Conclusion: Despite being an age-old practice, singing lullabies seems to be well-established in contemporary motherhood and is associated with beneficial effects in the mother-baby dyad, supporting the results of previous studies.
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