Fractura periprotética após artroplastia do joelho na presença de "notching" : conceito e realidade!

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Sandra Maria Carvalho de
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/85299
Resumo: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Ortopedia, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Fractura periprotética após artroplastia do joelho na presença de "notching" : conceito e realidade!Artroplastia total de joelhocomplicações operatóriasfractura periprotética,fenómeno “notching”fractura supracondiliana do fémurDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Ortopedia, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraIntrodução: A artroplastia total do joelho melhora a qualidade de vida dos doentes afectados pela osteoartrose, no entanto, não é isenta de complicações. Entre as complicações locais, destacam-se as que são causadas por erros mecânicos, as fracturas periprotéticas, as infecções, as complicações neurovasculares e as alterações do aparelho extensor do joelho. As fracturas periprotéticas constituem uma complicação local pouco frequente, sendo as mais comuns as fracturas supracondilianas do fémur, seguidas das fracturas da patela e, por último, as mais raras, as fracturas da extremidade proximal da tíbia. Estão referidos alguns factores de risco para as fracturas periprotéticas do fémur, nomeadamente género feminino, idade avançada, osteopenia, osteoartrose, artrite reumatóide, obesidade, distúrbios neurológicos e uso crónico de corticoides. A ressecção excessiva de osso cortical anterior do fémur (“notching”) tem sido citada na literatura como um erro técnico que potencializa o risco de fractura. A prevalência de “notching” varia entre 3,5 a 26,9%, sendo a das fracturas cerca de dez vezes inferior (0,3 a 2,5%). Este trabalho tem como objectivo perceber e explicar o valor real do fenómeno de “notching” como factor de risco para fractura periprotética e os motivos porque existe uma incidência desta complicação muito menor relativamente à prevalência deste fenómeno nos doentes operados. Metodologia: Foi estudada uma série de doentes tratados com artroplastia total do joelho num período de 3 anos. Procedeu-se à avaliação das radiografias de perfil do pós-operatório imediato, de modo a identificar os casos onde o defeito de “notching” estava presente, bem como ao levantamento dos casos de fracturas periprotéticas tratadas no mesmo período de tempo. Cruzou-se a informação dos doentes que apresentavam fractura com os dados recolhidos inicialmente da radiografia de perfil do joelho, de modo a verificar se os doentes que desenvolveram fractura apresentavam o fenómeno “notching” no pós-operatório Resultados: Dos 336 doentes avaliados, foi possível encontrar o fenómeno “notching” em 36 radiografias (10,7%). Nesta mesma amostra, 12 doentes (3,6%) desenvolveram fractura periprotética supracondilianas do fémur. Destes, apenas 2 doentes (0,6%) apresentavam o fenómeno “notching” no pós-operatórioIntroduction: Total knee arthroplasty improves the quality of life of patients affected by osteoarthrosis however, that isn’t exempt of complications. Among the local complications are included those which are caused by mechanical errors, periprosthetic fractures, infections, neurovascular complications and alterations related to the extensor mechanism of the knee. The periprosthetic fractures are an uncommon local complication, being most common the supracondylar fractures of the femur, followed by the patellar fractures and finally the fractures of the tibial proximal extremity. Some risk factors are described for periprosthetic femur fractures namely female gender, advanced age, osteopenia, osteoarthrosis, rheumatoid arthritis, obesity, neurological disorders and chronic use of corticoids. The extreme ressection of anterior femur cortex (anterior femoral notching) has been cited in literature as a technical error which can increase the risk of fracture. The prevalence of anterior femoral notching varies between 3.5 to 26.9%, being that of the fractures about ten times smaller (0.3 to 2.5%). This work has the purpose to perceive and to explain the real value of the anterior femoral notching as a risk factor for periprosthetic fracture and the reason why the incidence of this complication is much lower when compared to the prevalence of this notching in the operated patients. Methods: A series of patients treated with total knee arthroplasty during a period of 3 years was studied. Immediate postoperative lateral radiographs were evaluated in order to identify the cases where notching of the anterior femoral cortex was present, as well as the survey of the cases of periprosthetic fractures in the same period of time. The information of the patients who presented fracture was crossed with the data collected initially lateral radiographs from the knee in order to verify if the patients who had developed a fracture presented the anterior femoral notching in the postoperative care. Results: Of the 336 patients evaluated it was possible to find anterior femoral notching in 36 radiographs (10.7%). Of this sample, 12 patients (3.6%) had developed supracondylar periprosthetic femur fractures. Of these, only 2 patients (0.6%) presented the notching of the anterior femoral cortex in the postoperative care.2010-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/85299http://hdl.handle.net/10316/85299porOliveira, Sandra Maria Carvalho deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44ZPortal AgregadorONG
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