Formação de professores e inclusão em Moçambique
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/42442 |
Resumo: | A inclusão de alunos com necessidades educativas especiais (NEE) faz parte das preocupações dos sistemas educativos modernos (Ainscow, 1993). A sua implementação, no entanto, carece de professores devidamente formados (Forlin, 2010; Rodrigues & Rodrigues, 2011). Tomando uma amostra de professores de escolas do ensino básico da cidade e província de Maputo em Moçambique (n=329), avaliamos através de um questionário as suas vivências e perceções em relação à educação inclusiva. Para o efeito recorremos a um questionário previamente validado, constituído por 29 itens repartidos por três dimensões: (i) conceções dos professores sobre educação inclusiva, (ii) perceção dos professores sobre a qualidade da sua formação inicial, e (iii) avaliação da sua preparação para trabalhar em educação inclusiva. Os resultados sugerem que existem diferenças estatisticamente significativas comparando os professores com ou sem experiência anterior de trabalho com alunos com NEE, apresentando os professores com essa experiência melhores avaliações da qualidade da sua formação inicial para responder aos desafios da sua prática pedagógica no contexto da educação inclusiva. Não se observaram diferenças considerando os diversos modelos de formação que coexistiram no Sistema Educativo Moçambicano e a idade dos professores. Em nosso entendimento, face à incipiência da formação inicial e contínua na área das NEE por parte da generalidade dos professores em atuação, a experiência profissional que tiveram com estes alunos acaba por ser decisiva para as vivências e perceções dos professores relativamente à implementação da educação inclusiva. |
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