Os sentidos nos museus: acessibilidade para o público cego
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/11051 |
Resumo: | As pessoas com deficiência visual vivem diariamente num desafio para ultrapassar as barreiras físicas e sociais que fazem parte do mundo em que vivemos, numa sociedade pensada para a população normovisual. Para além das necessidades básicas do quotidiano, as pessoas com deficiência têm direito à educação, à cultura e ao lazer, bem como desejos e interesses que muitas vezes acabam por ficar esquecidos até mesmo por elas. Ao não serem disponibilizados meios de acessibilidade nos espaços públicos ou, neste caso específico, nos espaços culturais, estamos a excluir estas pessoas da fruição do seu conteúdo e do usufruto dos seus direitos, levando a que se recolham nas suas zonas de conforto por considerarem que a sociedade não está preparada para as receber. A deficiência e o estigma que lhe está associado são temas introdutórios para o presente trabalho que pretende abordar a inclusão social e o papel dos espaços culturais na sua abertura a todos os cidadãos. Para compreender de que forma pode ser trabalhada a acessibilidade foi realizado um acompanhamento do trabalho de uma associação que promove o acesso à cultura. Numa aproximação à realidade da cegueira, estabeleceu-se contacto com pessoas cegas e de baixa visão para conhecer as suas perspetivas e expetativas em relação à pratica de atividades culturais. Tentando sempre uma abordagem do ponto de vista do deficiente visual, realizou-se ainda uma análise de estudos de caso em três museus onde foram observados os métodos utilizados para transmissão do discurso museológico ao visitante cego. |
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