Como enfrentam os alunos universitários as suas tarefas académicas? um enfoque sobre o ano escolar e a sua relação com o rendimento escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosário, Pedro
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Almeida, Leandro S., Guimarães, Carina, Faria, Ana, Prata, Lúcia, Dias, Mónica, Núñez Perez, José Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/11883
Resumo: O modelo teórico SAL tstudents approaches to learning) sugere que as abordagens dos alunos à aprendizagem são influenciadas pelas tarefas escolares concretas, mas também pela exigência percebida do contexto escolar onde o aluno está inserido. As abordagens à aprendizagem – medidas com o QPE (Questionário de Processos de Estudo) uma adaptação do SPQ (Study Processes Quest íonnaíre. Biggs, 1987, 1992) corresponderiam, assim, à resposta do aluno a todas estas tensões sendo, também por esse facto, uma leitura indirecta da qualidade do ambiente académico onde estes estão inseridos. Neste estudo tomou-se uma amostra de 742 alunos do Ensino Superior do 10 e 40 ano da Universidade do Minho, de cursos da via de ensino, de ciências e de humanidades. Os resultados apontam no sentido de que os alunos apresentam globalmente uma motivação superficial operacionalizada através de uma estratégia profunda exibindo uma abordagem à aprendizagem maioritariamente profunda. Este padrão motivacional e estratégico reproduz-se nos dois anos analisados, embora a abordagem global mude, superficial no I° ano e profunda no 4°. Os dados sugerem que os alunos ao longo da sua permanência na universidade modificam a sua abordagem à aprendizagem - de superficial para profunda - sugerindo que vão percebendo esta última como a forma mais adequada de responder às exigências percebidas do seu contexto académico.
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