Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Rui Filipe Carvalho Ferreira da
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9414
Resumo: Introdução: Indoor Cycling é uma aula de grupo em que se realiza exercício físico numa bicicleta estacionária, ritmada por músicas com características diversificadas, onde se simula diferentes tipos de dificuldades e percursos, tendo assim oscilações de intensidade. Objetivo: O objetivo do presente estudo teve por base a análise do comportamento da Frequência Cardíaca (FC) numa aula de Indoor Cycling com a intensidade controlada, através da Frequência Cardíaca (FC) e Perceção Subjetiva de Esforço (PSE). Metodologia: A amostra é constituída por indivíduos do sexo masculino (n=15) e feminino (n=15) sem qualquer tipo de prática ou contacto com Indoor Cycling (IC) e com uma idade média de 23,20 ±2,90 e 23,55 ±2,52 respetivamente. O estudo dividiu-se em três sessões onde, na primeira, foi realizado um teste máximo, para obtenção da Frequência Cardíaca máxima (FCmáx) e nas restantes, foram realizadas duas aulas de Indoor Cycling de 45 minutos. As características e condições nas duas aulas de Indoor Cycling foram mantidas alterando apenas o método de controlo da intensidade. Resultados: Nas sessões experimentais não foram observados efeitos aula e sexo, nem interações sexo/aula na frequência cardíaca média total (FCMT) nem na FC nos três blocos de 15 minutos das aulas de Indoor Cycling. Contudo, quando a aula foi dividida por blocos de treino, de diferentes intensidades, foi observada uma diferença estatisticamente significativa no bloco 1 entre sexos, apresentando os participantes do sexo feminino valores significativamente superiores aos do sexo masculino, na aula controlada pela FC (p=0,31; IC95%= 1,09 – 20,43), assim como na aula controlada pela PSE (p=0,37; IC95%=0,89-23,30). De igual forma no bloco 2 foram obtidas diferenças significativas entre sexos, porém apenas na aula controlada pela FC (p=0,43; IC95%= 0,28 – 16,03). Entre a aula controlada pela FC e a aula controlada pela PSE foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no bloco 4 nos valores de FC total (p=0,001; IC95%= 11,19 – 37,59). Conclusão: Com este estudo comprova-se que o método de controlo de intensidade pela PSE com recurso à escala OMNI é um método que garante a segurança dos praticantes sem experiência na modalidade Indoor Cycling.
id RCAP_a1eda596f78a5ff85b779b3b327fc2cb
oai_identifier_str oai:repositorio.utad.pt:10348/9414
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?Indoor CyclingFrequência CardíacaIntrodução: Indoor Cycling é uma aula de grupo em que se realiza exercício físico numa bicicleta estacionária, ritmada por músicas com características diversificadas, onde se simula diferentes tipos de dificuldades e percursos, tendo assim oscilações de intensidade. Objetivo: O objetivo do presente estudo teve por base a análise do comportamento da Frequência Cardíaca (FC) numa aula de Indoor Cycling com a intensidade controlada, através da Frequência Cardíaca (FC) e Perceção Subjetiva de Esforço (PSE). Metodologia: A amostra é constituída por indivíduos do sexo masculino (n=15) e feminino (n=15) sem qualquer tipo de prática ou contacto com Indoor Cycling (IC) e com uma idade média de 23,20 ±2,90 e 23,55 ±2,52 respetivamente. O estudo dividiu-se em três sessões onde, na primeira, foi realizado um teste máximo, para obtenção da Frequência Cardíaca máxima (FCmáx) e nas restantes, foram realizadas duas aulas de Indoor Cycling de 45 minutos. As características e condições nas duas aulas de Indoor Cycling foram mantidas alterando apenas o método de controlo da intensidade. Resultados: Nas sessões experimentais não foram observados efeitos aula e sexo, nem interações sexo/aula na frequência cardíaca média total (FCMT) nem na FC nos três blocos de 15 minutos das aulas de Indoor Cycling. Contudo, quando a aula foi dividida por blocos de treino, de diferentes intensidades, foi observada uma diferença estatisticamente significativa no bloco 1 entre sexos, apresentando os participantes do sexo feminino valores significativamente superiores aos do sexo masculino, na aula controlada pela FC (p=0,31; IC95%= 1,09 – 20,43), assim como na aula controlada pela PSE (p=0,37; IC95%=0,89-23,30). De igual forma no bloco 2 foram obtidas diferenças significativas entre sexos, porém apenas na aula controlada pela FC (p=0,43; IC95%= 0,28 – 16,03). Entre a aula controlada pela FC e a aula controlada pela PSE foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no bloco 4 nos valores de FC total (p=0,001; IC95%= 11,19 – 37,59). Conclusão: Com este estudo comprova-se que o método de controlo de intensidade pela PSE com recurso à escala OMNI é um método que garante a segurança dos praticantes sem experiência na modalidade Indoor Cycling.Introduction: Indoor Cycling is a group class where physical exercise is performed on a stationary bike, rhythm by music with diverse characteristics, where different types of difficulties and paths are simulated, thus varying in intensity. Objective: The goal of the present study was to analyse the behaviour of Heart Rate (HR) on an Indoor Cycling class with a controlled intensity, through Heart Rate (HR) and Subjective Perception of Effort (SPE). Methodology: The sample is constituted by male individuals (n=15) and female individuals (n=15) without any kind of practise or contact with Indoor Cycling (IC) and with an average age range between 23,20 ±2,90 e 23,55 ±2,52 respectively. The study was divided in three sessions where, on the first one was performed a test of maximal Heart Rate (HRmax), and on the remaining two Indoor Cycling classes of 45 minutes. The characteristics and conditions on the two Indoor Cycling classes were maintained altering only the method of control of intensity. Results: On the experimental sessions there weren’t observed effects class and gender, nor interactions gender/class on the total average heart rate (TAHR), nor on the HR on the 3 blocks of 15 minutes of the Indoor Cycling classes. However, when the class was divided by training blocks, with diverse intensity, it was observed a significant statistical difference on block 1 between genders, where female participants showed values scientifically superiors to the ones of male participants, on the class controlled by HR p=0,31; IC95%= 1,09 – 20,43), as well as on the class controlled by SPE (p=0,37; IC95%=0,89-23,30). Likewise, on block 2 there were obtained significant differences between genders, however only on the class controlled by HR (p=0,43; IC95%= 0,28 – 16,03). Between the class controlled by HR and the class controlled by SPE there were found significant statistical differences on block 4 on values of total HR (p=0,001; IC95%= 11,19 – 37,59). Conclusion: Based on results, it can be concluded that SPE by OMNI scale is a method that guarantees the safety of Indoor Cycling practitioners.2019-07-03T15:30:54Z2019-05-15T00:00:00Z2019-05-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9414porCosta, Rui Filipe Carvalho Ferreira dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-09-29T02:03:39Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9414Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-09-29T02:03:39Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
title Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
spellingShingle Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
Costa, Rui Filipe Carvalho Ferreira da
Indoor Cycling
Frequência Cardíaca
title_short Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
title_full Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
title_fullStr Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
title_full_unstemmed Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
title_sort Qual o melhor método de controlo da intensidade de esforço durante uma aula de indoor cycling, frequência cardíaca ou perceção subjetiva de esforço?
author Costa, Rui Filipe Carvalho Ferreira da
author_facet Costa, Rui Filipe Carvalho Ferreira da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Rui Filipe Carvalho Ferreira da
dc.subject.por.fl_str_mv Indoor Cycling
Frequência Cardíaca
topic Indoor Cycling
Frequência Cardíaca
description Introdução: Indoor Cycling é uma aula de grupo em que se realiza exercício físico numa bicicleta estacionária, ritmada por músicas com características diversificadas, onde se simula diferentes tipos de dificuldades e percursos, tendo assim oscilações de intensidade. Objetivo: O objetivo do presente estudo teve por base a análise do comportamento da Frequência Cardíaca (FC) numa aula de Indoor Cycling com a intensidade controlada, através da Frequência Cardíaca (FC) e Perceção Subjetiva de Esforço (PSE). Metodologia: A amostra é constituída por indivíduos do sexo masculino (n=15) e feminino (n=15) sem qualquer tipo de prática ou contacto com Indoor Cycling (IC) e com uma idade média de 23,20 ±2,90 e 23,55 ±2,52 respetivamente. O estudo dividiu-se em três sessões onde, na primeira, foi realizado um teste máximo, para obtenção da Frequência Cardíaca máxima (FCmáx) e nas restantes, foram realizadas duas aulas de Indoor Cycling de 45 minutos. As características e condições nas duas aulas de Indoor Cycling foram mantidas alterando apenas o método de controlo da intensidade. Resultados: Nas sessões experimentais não foram observados efeitos aula e sexo, nem interações sexo/aula na frequência cardíaca média total (FCMT) nem na FC nos três blocos de 15 minutos das aulas de Indoor Cycling. Contudo, quando a aula foi dividida por blocos de treino, de diferentes intensidades, foi observada uma diferença estatisticamente significativa no bloco 1 entre sexos, apresentando os participantes do sexo feminino valores significativamente superiores aos do sexo masculino, na aula controlada pela FC (p=0,31; IC95%= 1,09 – 20,43), assim como na aula controlada pela PSE (p=0,37; IC95%=0,89-23,30). De igual forma no bloco 2 foram obtidas diferenças significativas entre sexos, porém apenas na aula controlada pela FC (p=0,43; IC95%= 0,28 – 16,03). Entre a aula controlada pela FC e a aula controlada pela PSE foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no bloco 4 nos valores de FC total (p=0,001; IC95%= 11,19 – 37,59). Conclusão: Com este estudo comprova-se que o método de controlo de intensidade pela PSE com recurso à escala OMNI é um método que garante a segurança dos praticantes sem experiência na modalidade Indoor Cycling.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-07-03T15:30:54Z
2019-05-15T00:00:00Z
2019-05-15
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10348/9414
url http://hdl.handle.net/10348/9414
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv mluisa.alvim@gmail.com
_version_ 1817543157389197312