Os nós da escola e a inclusão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Maria Luzia Ferrão Lopes
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/13612
Resumo: O presente estudo pretende fazer um périplo pelos últimos catorze anos de docência do nosso percurso profissional, enquanto docente de educação especial. Contactámos com realidades e contextos escolares bastante diversos, uns conflituosos e deveras comoventes e outros mais agradáveis e serenos, até então, completamente ignorados por nós que começávamos a molhar os pés neste mare magnum da educação especial, numa área tão movediça e difícil, quanto gratificante, como é trabalhar com crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais como oportunamente explicaremos. O objetivo que ora nos move é apresentar e partilhar as várias experiências e situações com que diariamente vimos lutando em prol de uma causa em que acreditamos plenamente e pela qual, muitas vezes, tivemos necessidade de enfrentar, no bom sentido, os colegas dos conselhos de turma e dos conselhos de docentes, para além dos pais e encarregados de educação, entre outros que se julgavam senhores da razão e da sabedoria, em detrimento do bom senso e bem estar dos nossos educandos. Vamos pois, neste relatório, tentar fazer uma resenha do que tem sido para nós, ao longo destes anos, a educação especial e trabalhar com crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE) do 1º, 2 e 3º ciclos, muito embora tenhamos acompanhado, também, durante dois anos, alunos do ensino secundário, na Escola Secundária de Seia, que, malgrado os seus quadros clínicos bastante conturbados, afincada e persistentemente, se esforçaram o suficiente para, ao abrigo de um regimento especial, obterem classificações que lhes permitissem o ingresso ao ensino superior, como na realidade, para nosso gáudio, aconteceu com dois desses alunos. Faz ainda parte deste trabalho enunciar, de forma sucinta, os obstáculos e problemas mais prementes que enfrentámos, a procura de soluções, e mesmo a superação de alguns problemas, tencionando derrubar as barreiras que frequentemente e, ainda hoje, obstam e impedem o nosso intento. A integração e inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola do ensino regular foi a nossa primeira preocupação. Com determinação, exigimos destes e para estes alunos educação e respeito mútuo; procurámos cumprir e fazer cumprir as regras, os deveres e os direitos da criança e do jovem; promovemos a socialização e o convívio destes com a comunidade educativa, em geral, prevenindo ou pondo termo a eventuais situações suscetíveis de afetar a saúde física e mental. Outro propósito que norteou esta intervenção foi, sempre que possível, não permitir que, no final da escolaridade obrigatória, estes jovens ficassem entregues à sua sorte. Mas, encontrar saídas profissionais para jovens com NEE era como vulgarmente se diz “encontrar uma agulha no palheiro”. Assim, sem sucesso, batemos a diversas portas. Sem esmorecer, prosseguimos e encontrámos, na APPACDM de Viseu, um porto de abrigo, que nos respondeu com cursos de formação profissional e posterior colocação num emprego, para os alunos que terminavam a escolaridade, e atividades pré-profissionais para aqueles que seguiam um currículo de cariz funcional, ao abrigo de protocolos. Refletiremos e referiremos, também, os comportamentos observados na sociedade e na comunidade educativa (pais/EE, assistentes operacionais, alunos, educadores, professores), face aos problemas destes discentes, uns promotores de inclusão e outros de completa exclusão. Em suma, e porque as boas palavras não são suficientes, debatemo-nos na escola em defesa dos direitos das nossas crianças e jovens portadores de algum défice ou handicap, que os apresenta como diferentes dos restantes alunos considerados normais. Não obstante, acreditando, ainda, naquele velho adágio popular que diz que a fortuna sorri aos audazes, tentámos ser e fazer a diferença, com vista à mudança, desfazendo os nós prosseguindo a caminhada rumo à inclusão, à igualdade como promulgado na Declaração de Salamanca. Obviamente que toda esta apresentação irá sendo consolidada com pesquisa bibliográfica que fundamenta teoricamente este trabalho.
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O objetivo que ora nos move é apresentar e partilhar as várias experiências e situações com que diariamente vimos lutando em prol de uma causa em que acreditamos plenamente e pela qual, muitas vezes, tivemos necessidade de enfrentar, no bom sentido, os colegas dos conselhos de turma e dos conselhos de docentes, para além dos pais e encarregados de educação, entre outros que se julgavam senhores da razão e da sabedoria, em detrimento do bom senso e bem estar dos nossos educandos. Vamos pois, neste relatório, tentar fazer uma resenha do que tem sido para nós, ao longo destes anos, a educação especial e trabalhar com crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE) do 1º, 2 e 3º ciclos, muito embora tenhamos acompanhado, também, durante dois anos, alunos do ensino secundário, na Escola Secundária de Seia, que, malgrado os seus quadros clínicos bastante conturbados, afincada e persistentemente, se esforçaram o suficiente para, ao abrigo de um regimento especial, obterem classificações que lhes permitissem o ingresso ao ensino superior, como na realidade, para nosso gáudio, aconteceu com dois desses alunos. Faz ainda parte deste trabalho enunciar, de forma sucinta, os obstáculos e problemas mais prementes que enfrentámos, a procura de soluções, e mesmo a superação de alguns problemas, tencionando derrubar as barreiras que frequentemente e, ainda hoje, obstam e impedem o nosso intento. A integração e inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola do ensino regular foi a nossa primeira preocupação. Com determinação, exigimos destes e para estes alunos educação e respeito mútuo; procurámos cumprir e fazer cumprir as regras, os deveres e os direitos da criança e do jovem; promovemos a socialização e o convívio destes com a comunidade educativa, em geral, prevenindo ou pondo termo a eventuais situações suscetíveis de afetar a saúde física e mental. Outro propósito que norteou esta intervenção foi, sempre que possível, não permitir que, no final da escolaridade obrigatória, estes jovens ficassem entregues à sua sorte. Mas, encontrar saídas profissionais para jovens com NEE era como vulgarmente se diz “encontrar uma agulha no palheiro”. Assim, sem sucesso, batemos a diversas portas. Sem esmorecer, prosseguimos e encontrámos, na APPACDM de Viseu, um porto de abrigo, que nos respondeu com cursos de formação profissional e posterior colocação num emprego, para os alunos que terminavam a escolaridade, e atividades pré-profissionais para aqueles que seguiam um currículo de cariz funcional, ao abrigo de protocolos. Refletiremos e referiremos, também, os comportamentos observados na sociedade e na comunidade educativa (pais/EE, assistentes operacionais, alunos, educadores, professores), face aos problemas destes discentes, uns promotores de inclusão e outros de completa exclusão. Em suma, e porque as boas palavras não são suficientes, debatemo-nos na escola em defesa dos direitos das nossas crianças e jovens portadores de algum défice ou handicap, que os apresenta como diferentes dos restantes alunos considerados normais. Não obstante, acreditando, ainda, naquele velho adágio popular que diz que a fortuna sorri aos audazes, tentámos ser e fazer a diferença, com vista à mudança, desfazendo os nós prosseguindo a caminhada rumo à inclusão, à igualdade como promulgado na Declaração de Salamanca. Obviamente que toda esta apresentação irá sendo consolidada com pesquisa bibliográfica que fundamenta teoricamente este trabalho.The present study intends to be an excursion through the last fourteen years of teaching in our professional path, as special education teachers. We had contact with very different realities and school contexts, some problematic and indeed shocking and others more pleasant and serene. Until then those scenarios were completely ignored by us as we were starting to wet our feet in this mare magnum of special education, in an area as shifting and difficult and also as rewarding as it is working with children and young people with Intellectual and Developmental Disability. Nowadays the aim which moves us is to present and share the several experiences and situations with which we have been struggling every day for a cause in which we fully believe and for which we had to face, in several occasions, though as a constructive process, our colleagues from subject councils and teacher councils, besides parents and guardians, amongst others, that believed themselves to be the authority of reason and wisdom, rather than pursuing good sense and the wellbeing of our students. In this report we will, therefore, try to analyse what it has been, over the years, special education and working with children and young people with special educational needs (SEN) from the 1st, 2nd and 3rd cycles, even though we had also accompanied, for two years, students from Seia Secondary School, who, despite their rather concerning clinical status, have strived activily and persistently to, under a special regiment, achieve access to higher education, as in fact, to our delight, happened with two of those students. It is also a part of this report to briefly articulate the most relevant obstacles and problems that we have faced, our search for solutions and even the abolishment of some problems, intending to obliterate the barriers that, even today, frequently obstruct and impede our purpose. The integration and inclusion of students with special educational needs in an ordinary educative structure was our first concern. With determination, we demanded from and for these students education and mutual respect; we have appealed to the compliance and reinforcement of the rules, the duties and the rights of children and young people; we have promoted their socialization and interaction with the educational community, in general, preventing or ending any situation that may affect their physical or mental health. Another purpose that guided this intervention was to withstand, whenever possible, at the end of their compulsory education, those young people were left to their own devices. However, finding job opportunities to young people with SEN was, according to the voxpopuli, “like finding a needle in a haystack”. So, in vain, we addressed for several possible aids. Without fading, we pursued and found, at Viseu’s APPACDM, a safe haven, that confided us with professional training courses and posterior job placement for students that finished schooling, and with pre-professional activities for those who followed a functional-oriented curriculum, under protocols. We will also reflect and mention monitored behaviors both from the society and the educational community (parents/guardians, operational assistants, students, educators and teachers), while facing these students’ problems, as promoters of inclusion or antagonists. Briefly, and “because no stomach gets satisfied only with good words”, we have argued at school, in defense of the rights of our children and young people with some deficit or handicap, which presents them as different from the rest of the students considered as normal. Nevertheless, believing that the fortune favours the bold, according to the voxpopuli, we have tried to be and to make the difference towards change, untying the knots and pursuing the path towards the inclusion and equality as promulgated by the Declaration of Salamanca. Obviously, all this presentation will be consolidated with bibliographical research that theoretically bases this work.Pereira, Paulo Jorge de AlmeidaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaGomes, Maria Luzia Ferrão Lopes2014-02-13T10:52:03Z2013-10-2920132013-10-29T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/13612TID:201702053porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-10T01:36:59Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/13612Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:10:52.243278Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description O presente estudo pretende fazer um périplo pelos últimos catorze anos de docência do nosso percurso profissional, enquanto docente de educação especial. Contactámos com realidades e contextos escolares bastante diversos, uns conflituosos e deveras comoventes e outros mais agradáveis e serenos, até então, completamente ignorados por nós que começávamos a molhar os pés neste mare magnum da educação especial, numa área tão movediça e difícil, quanto gratificante, como é trabalhar com crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais como oportunamente explicaremos. O objetivo que ora nos move é apresentar e partilhar as várias experiências e situações com que diariamente vimos lutando em prol de uma causa em que acreditamos plenamente e pela qual, muitas vezes, tivemos necessidade de enfrentar, no bom sentido, os colegas dos conselhos de turma e dos conselhos de docentes, para além dos pais e encarregados de educação, entre outros que se julgavam senhores da razão e da sabedoria, em detrimento do bom senso e bem estar dos nossos educandos. Vamos pois, neste relatório, tentar fazer uma resenha do que tem sido para nós, ao longo destes anos, a educação especial e trabalhar com crianças e jovens com necessidades educativas especiais (NEE) do 1º, 2 e 3º ciclos, muito embora tenhamos acompanhado, também, durante dois anos, alunos do ensino secundário, na Escola Secundária de Seia, que, malgrado os seus quadros clínicos bastante conturbados, afincada e persistentemente, se esforçaram o suficiente para, ao abrigo de um regimento especial, obterem classificações que lhes permitissem o ingresso ao ensino superior, como na realidade, para nosso gáudio, aconteceu com dois desses alunos. Faz ainda parte deste trabalho enunciar, de forma sucinta, os obstáculos e problemas mais prementes que enfrentámos, a procura de soluções, e mesmo a superação de alguns problemas, tencionando derrubar as barreiras que frequentemente e, ainda hoje, obstam e impedem o nosso intento. A integração e inclusão de alunos com necessidades educativas especiais na escola do ensino regular foi a nossa primeira preocupação. Com determinação, exigimos destes e para estes alunos educação e respeito mútuo; procurámos cumprir e fazer cumprir as regras, os deveres e os direitos da criança e do jovem; promovemos a socialização e o convívio destes com a comunidade educativa, em geral, prevenindo ou pondo termo a eventuais situações suscetíveis de afetar a saúde física e mental. Outro propósito que norteou esta intervenção foi, sempre que possível, não permitir que, no final da escolaridade obrigatória, estes jovens ficassem entregues à sua sorte. Mas, encontrar saídas profissionais para jovens com NEE era como vulgarmente se diz “encontrar uma agulha no palheiro”. Assim, sem sucesso, batemos a diversas portas. Sem esmorecer, prosseguimos e encontrámos, na APPACDM de Viseu, um porto de abrigo, que nos respondeu com cursos de formação profissional e posterior colocação num emprego, para os alunos que terminavam a escolaridade, e atividades pré-profissionais para aqueles que seguiam um currículo de cariz funcional, ao abrigo de protocolos. Refletiremos e referiremos, também, os comportamentos observados na sociedade e na comunidade educativa (pais/EE, assistentes operacionais, alunos, educadores, professores), face aos problemas destes discentes, uns promotores de inclusão e outros de completa exclusão. Em suma, e porque as boas palavras não são suficientes, debatemo-nos na escola em defesa dos direitos das nossas crianças e jovens portadores de algum défice ou handicap, que os apresenta como diferentes dos restantes alunos considerados normais. Não obstante, acreditando, ainda, naquele velho adágio popular que diz que a fortuna sorri aos audazes, tentámos ser e fazer a diferença, com vista à mudança, desfazendo os nós prosseguindo a caminhada rumo à inclusão, à igualdade como promulgado na Declaração de Salamanca. Obviamente que toda esta apresentação irá sendo consolidada com pesquisa bibliográfica que fundamenta teoricamente este trabalho.
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