A cobertura mediática do movimento social #MeToo nos jornais Público e Correio da Manhã

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Ana Rita Câmara
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/30516
Resumo: O desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação e de sites de redes sociais provocou uma transformação, no que concerne aos modelos de ação e de interação entre os indivíduos que passaram a ser mediados por dispositivos tecnológicos (computadores, smartphones, tablets e outros). Perante a transformação dos modelos de ação e de interação entre os indivíduos, ocorre uma reconfiguração sem precedentes no contexto de ativismo e de movimentos sociais. Recorrendo à Internet, às TIC e aos SRS, o ativismo serve-se do espaço digital para a democratização da ação e participação individual ou coletiva, na defesa de causas específicas, passando a designar-se de ciberativismo. De igual modo, os movimentos ciberfeministas recorrem ao digital como lugar de eleição para a ação, a interação e a aproximação dos agentes sociais. No entanto, o grau de atenção e de visibilidade que lhes é concedido estende-se além da rede, desempenhando os meios de comunicação social (rádio, televisão, jornais e outros) uma função de extrema importância na cobertura destes movimentos. Seguindo a premissa de que os meios de comunicação exercem um papel crucial na informação, explicação e compreensão dos fenómenos sociais, reais ou digitais, esta dissertação teve o objetivo de estudar o tipo de cobertura mediática empregue na comunicação e problematização do fenómeno social da violência contra as mulheres. Para tal, realizou-se uma análise ao corpus de peças jornalísticas publicadas nos sites dos jornais Público e Correio da Manhã referentes ao movimento social #MeToo, nos meses de Outubro de 2017 a Outubro de 2022.
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