Utilização de insetos na alimentação humana e animal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Sara Alexandre Esteves
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7638
Resumo: Prevê-se que a população mundial venha a atingir 9 bilhões de pessoas em 2050. Para conseguir alimentar esta população a produção de alimentos terá de ser quase o dobro da atual. A terra arável é escassa e a expansão da área dedicada à agricultura raramente é uma opção viável ou sustentável. Os oceanos estão sobre explorados e as mudanças climáticas e a escassez de água podem vir a ter implicações profundas na produção de alimentos. A nível mundial existem atualmente cerca de 1 bilhão de pessoas com escassez de recursos e que passam fome. Tendo isso em conta deveremos avaliar e reavaliar o que consumimos e produzimos para criar uma forma de produção mais sustentável e que chegue a todos, como por exemplo reduzindo o desperdício de alimentos. Contudo, será também preciso encontrar novas formas de cultivo e de produção para tudo aquilo que consumimos. Em várias regiões do planeta os insetos edíveis têm sido uma parte da dieta humana. Contudo, noutras sociedades existe um grau de aversão ao seu consumo. Embora a maioria dos insetos recolhidos a partir de habitats florestais sejam comestíveis, a inovação em sistemas de criação em massa já começou em muitos países. Estes animais são uma possível solução pois são fáceis de produzir e podem ser criados à base de subprodutos agroalimentares. Assim, estes podem oferecer uma oportunidade significativa para juntar a ciência e os conhecimentos tradicionais tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, possibilitando a criação de uma nova fonte alimentar. Estes seres vivos podem contribuir no futuro próximo para uma alimentação mais saudável, sustentável e que chegue a todos, mas para que isso seja possível é necessário criar regulamentos, diretivas e decretos de lei, tanto a nível nacional como a nível europeu, que permitam a sua produção e que esclareçam quais podem ser consumidos, produzidos e como devem ser produzidos em larga escala, ou seja, métodos e regras de produção. Neste momento a legislação ainda é escassa e pouco clara.
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