As atitudes dos alunos do ensino secundário face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de educação física : o género e o contacto anterior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/7830 |
Resumo: | A sociedade dos dias de hoje considera-se cada vez mais heterogénea, sendo a educação um dos fatores que poderá dar resposta a tanta diversidade. A escola deve optar por corresponder de forma particular às necessidades efetivas de cada aluno. A mudança de atitudes e de mentalidades é fundamental para uma maior inclusão, principalmente se for estimulada por professores e encarregados de educação, pois são estes agentes que contribuem, de uma forma mais direta e adequada, para a formação de atitudes positivas nos alunos. O principal objetivo desta investigação é analisar se o género influencia as atitudes dos alunos do ensino secundário, que já tiveram contacto com deficiência em anos anteriores, face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. Neste estudo, participaram 141 alunos, 58 do género masculino e 83 do género feminino, uma amostra distribuída por 10 escolas. O instrumento de medida utilizado foi o questionário “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID-EF, Leitão, 2014). O tratamento dos dados foi realizado através do programa SPSS, em que se fez o teste t-student para a comparação das médias. As conclusões do estudo revelam a existência de diferenças significativas na dimensão das atitudes desfavoráveis na amostra dos alunos que já tiveram contacto com a deficiência em anos anteriores, entre o género masculino e o género feminino; e divulgam que não existem diferenças significativas entre os mesmos nas dimensões atitudes favoráveis, crenças normativas, crenças de controlo interno e crenças de controlo externo. Estes resultados destacam o género feminino como o mais sensível e mais disponível para interagir, coexistir, ajudar e cooperar com os seus pares com deficiência. A literatura considera as mulheres mais cooperativas, mais carinhosas e mais responsáveis, tornando-as no género mais fortemente inclusivo (Tripp et al., 1995, Liu et al., 2010, Silva et al., 2014), corroborando os resultados obtidos. |
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As atitudes dos alunos do ensino secundário face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de educação física : o género e o contacto anteriorMESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENS. BÁSICO E SECUNDÁRIODESPORTOEDUCAÇÃO FÍSICAINCLUSÃO ESCOLARNECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAISATITUDESCRENÇASGÉNEROSPORTPHYSICAL EDUCATIONSCHOOL INCLUSIONSPECIAL EDUCATIONAL NEEDSATTITUDESBELIEFSGENDERA sociedade dos dias de hoje considera-se cada vez mais heterogénea, sendo a educação um dos fatores que poderá dar resposta a tanta diversidade. A escola deve optar por corresponder de forma particular às necessidades efetivas de cada aluno. A mudança de atitudes e de mentalidades é fundamental para uma maior inclusão, principalmente se for estimulada por professores e encarregados de educação, pois são estes agentes que contribuem, de uma forma mais direta e adequada, para a formação de atitudes positivas nos alunos. O principal objetivo desta investigação é analisar se o género influencia as atitudes dos alunos do ensino secundário, que já tiveram contacto com deficiência em anos anteriores, face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. Neste estudo, participaram 141 alunos, 58 do género masculino e 83 do género feminino, uma amostra distribuída por 10 escolas. O instrumento de medida utilizado foi o questionário “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID-EF, Leitão, 2014). O tratamento dos dados foi realizado através do programa SPSS, em que se fez o teste t-student para a comparação das médias. As conclusões do estudo revelam a existência de diferenças significativas na dimensão das atitudes desfavoráveis na amostra dos alunos que já tiveram contacto com a deficiência em anos anteriores, entre o género masculino e o género feminino; e divulgam que não existem diferenças significativas entre os mesmos nas dimensões atitudes favoráveis, crenças normativas, crenças de controlo interno e crenças de controlo externo. Estes resultados destacam o género feminino como o mais sensível e mais disponível para interagir, coexistir, ajudar e cooperar com os seus pares com deficiência. A literatura considera as mulheres mais cooperativas, mais carinhosas e mais responsáveis, tornando-as no género mais fortemente inclusivo (Tripp et al., 1995, Liu et al., 2010, Silva et al., 2014), corroborando os resultados obtidos.The society of today is considered increasingly heterogeneous, and education is one of the factors that can respond to such diversity. The school should choose to respond in a particular way to the effective needs of each student. Changing attitudes and mentalities is fundamental for greater inclusion, mainly if it is stimulated by teachers and guardians, as these agents contribute in a more direct and appropriate way to the formation of positive attitudes in students. The main objective of this research is to analyze the gender influence as attitudes of secondary school students, who has been in contact with the deficiency in previous years, to face the inclusion of their peers with disabilities in the classes of Physical Education. In this study, participated 141 students, 58 males and 83 females, a sample distributed by 10 schools The measuring instrument used was the questionnaire "The students' attitudes face their own problems with the Physical Education class" (AID-EF, Leitão, 2014). The data treatment was performed through the SPSS program, in which the t-student test was performed for a comparison of averages. The conclusions of the study reveal a significant difference in the dimension of unfavorable attitudes, in the sample of students who have had contact with disabilities in previous years, between males and females; and they report that there are no significant differences between them in favorable attitudes, normative beliefs, internal control and external control beliefs. These results highlight the female gender as the most sensitive and available to interact, coexist, assist and cooperate with their disabled peers. The literature considers women more cooperative, more caring and more responsible, making them in the more strongly inclusive gender (Tripp et al., 1995, Liu et al., 2010, Silva et al., 2014), corroborating the results obtained.2017-03-31T17:52:01Z2016-01-01T00:00:00Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/7830TID:201662400porCurva, Ana Margarida Lançainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:07:21Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/7830Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:14:43.584265Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A sociedade dos dias de hoje considera-se cada vez mais heterogénea, sendo a educação um dos fatores que poderá dar resposta a tanta diversidade. A escola deve optar por corresponder de forma particular às necessidades efetivas de cada aluno. A mudança de atitudes e de mentalidades é fundamental para uma maior inclusão, principalmente se for estimulada por professores e encarregados de educação, pois são estes agentes que contribuem, de uma forma mais direta e adequada, para a formação de atitudes positivas nos alunos. O principal objetivo desta investigação é analisar se o género influencia as atitudes dos alunos do ensino secundário, que já tiveram contacto com deficiência em anos anteriores, face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. Neste estudo, participaram 141 alunos, 58 do género masculino e 83 do género feminino, uma amostra distribuída por 10 escolas. O instrumento de medida utilizado foi o questionário “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID-EF, Leitão, 2014). O tratamento dos dados foi realizado através do programa SPSS, em que se fez o teste t-student para a comparação das médias. As conclusões do estudo revelam a existência de diferenças significativas na dimensão das atitudes desfavoráveis na amostra dos alunos que já tiveram contacto com a deficiência em anos anteriores, entre o género masculino e o género feminino; e divulgam que não existem diferenças significativas entre os mesmos nas dimensões atitudes favoráveis, crenças normativas, crenças de controlo interno e crenças de controlo externo. Estes resultados destacam o género feminino como o mais sensível e mais disponível para interagir, coexistir, ajudar e cooperar com os seus pares com deficiência. A literatura considera as mulheres mais cooperativas, mais carinhosas e mais responsáveis, tornando-as no género mais fortemente inclusivo (Tripp et al., 1995, Liu et al., 2010, Silva et al., 2014), corroborando os resultados obtidos. |
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