Design das “espumas”: imagem e espaço num Porto comum
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/5442 |
Resumo: | Num tempo em que a imagem veicula, aparentemente, um ritmo de consumo excessivo e desgovernado, a cultura contemporânea parece abraçar esta velocidade convulsa sem nunca a contestar. Através de formas de dominação e de fragmentação espacial, a capacidade de colaboração potenciada pelas alterações sociais e tecnológicas introduzidas pelos últimos dois séculos tem sido, em muitos casos, totalmente subvertida. O espaço urbano, que se teria transformado numa entidade permeável, flexível e mutável (o “espaço espumoso”), continua hoje a apresentar-se excessivamente compartimentado e estratificado. Ainda assim, as últimas décadas do século XX terão sido responsáveis por tornar as formas de dominação e estratificação cada vez mais evidentes, conferindo à nossa reflexão um carácter de urgência e pertinência que é exemplificado através da análise do caso portuense. O conceito de “espaço comum” apresenta-se como uma modalidade do “espaço espumoso” que pretende aproveitar essa herança deixada pelo final do século XX para contrariar a continuada oposição entre espaço público e espaço privado. Deste modo, o design(er) parece hoje ter a capacidade de trabalhar no seio das lógicas que dividem o espaço e a cultura contemporânea tendo como finalidade contrariá-las e contrapô-las. Este comportamento poderá suportar-se largamente na imagem, fundamentalmente nas suas propriedades narrativas, expondo-a no “espaço comum” como ferramenta emancipadora que permita e fomente uma maior implicação do design(er) no contexto local. |
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Design das “espumas”: imagem e espaço num Porto comumDesignEspaçoImagemNarrativaEmancipaçãoNum tempo em que a imagem veicula, aparentemente, um ritmo de consumo excessivo e desgovernado, a cultura contemporânea parece abraçar esta velocidade convulsa sem nunca a contestar. Através de formas de dominação e de fragmentação espacial, a capacidade de colaboração potenciada pelas alterações sociais e tecnológicas introduzidas pelos últimos dois séculos tem sido, em muitos casos, totalmente subvertida. O espaço urbano, que se teria transformado numa entidade permeável, flexível e mutável (o “espaço espumoso”), continua hoje a apresentar-se excessivamente compartimentado e estratificado. Ainda assim, as últimas décadas do século XX terão sido responsáveis por tornar as formas de dominação e estratificação cada vez mais evidentes, conferindo à nossa reflexão um carácter de urgência e pertinência que é exemplificado através da análise do caso portuense. O conceito de “espaço comum” apresenta-se como uma modalidade do “espaço espumoso” que pretende aproveitar essa herança deixada pelo final do século XX para contrariar a continuada oposição entre espaço público e espaço privado. Deste modo, o design(er) parece hoje ter a capacidade de trabalhar no seio das lógicas que dividem o espaço e a cultura contemporânea tendo como finalidade contrariá-las e contrapô-las. Este comportamento poderá suportar-se largamente na imagem, fundamentalmente nas suas propriedades narrativas, expondo-a no “espaço comum” como ferramenta emancipadora que permita e fomente uma maior implicação do design(er) no contexto local.Repositório ComumMagalhães, Francisco2014-01-23T14:19:18Z2014-01-232014-01-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/5442201002370porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-12-20T14:25:16Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/5442Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:22:49.291278Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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