Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Fernando Rafael Barca Rocha de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/15531
Resumo: A existência de múltiplos dispositivos tecnológicos na sociedade contemporânea, com elevada capacidade de registo de imagem, leva a que Polícia e, por inerência, os elementos policiais, no desempenho das suas funções, sejam um alvo apetecível para obtenção e/ou difusão de fotografias e vídeos da sua atividade profissional. Para se alcançar o conteúdo do direito à imagem é necessário viajar pelo ordenamento jurídico português, e construí-lo, com o suporte da doutrina, vislumbrando o direito comparado, mas sobretudo através da interação entre o artigo 26º da Constituição da República Portuguesa, Outros direitos pessoais, artigo 79º do Código Civil, Direito à imagem, e artigo 199º, n.º 2 do Código Penal, Fotografias ilícitas. O direito à imagem de elementos policiais é limitado de forma mais intensa quando comparado com a maioria dos cidadãos, decorrente da natureza de serviço público da atividade policial. No entanto, este bem jurídico pessoal, não sendo absoluto, não pode arbitrariamente ser restringido. Pela dificuldade sentida em identificar e determinar as condutas, dos cidadãos em geral, que restringem de forma abusiva o direito à imagem dos elementos policiais em serviço, propusemo-nos a analisar o ordenamento jurídico português na sua totalidade, a doutrina e jurisprudência, tendo em vista a delimitação precisa e fundamentada das condutas que poderão integrar a incriminação do artigo 199º, n.º 2 do Código Penal português atinente às fotografias ilícitas.
id RCAP_bef2dcf66acf2d3509c314b61afaa6f8
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/15531
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviçoDireito à imagemAtividade policialFotografias ilícitasVídeosDomínio/Área Científica::Ciências SociaisA existência de múltiplos dispositivos tecnológicos na sociedade contemporânea, com elevada capacidade de registo de imagem, leva a que Polícia e, por inerência, os elementos policiais, no desempenho das suas funções, sejam um alvo apetecível para obtenção e/ou difusão de fotografias e vídeos da sua atividade profissional. Para se alcançar o conteúdo do direito à imagem é necessário viajar pelo ordenamento jurídico português, e construí-lo, com o suporte da doutrina, vislumbrando o direito comparado, mas sobretudo através da interação entre o artigo 26º da Constituição da República Portuguesa, Outros direitos pessoais, artigo 79º do Código Civil, Direito à imagem, e artigo 199º, n.º 2 do Código Penal, Fotografias ilícitas. O direito à imagem de elementos policiais é limitado de forma mais intensa quando comparado com a maioria dos cidadãos, decorrente da natureza de serviço público da atividade policial. No entanto, este bem jurídico pessoal, não sendo absoluto, não pode arbitrariamente ser restringido. Pela dificuldade sentida em identificar e determinar as condutas, dos cidadãos em geral, que restringem de forma abusiva o direito à imagem dos elementos policiais em serviço, propusemo-nos a analisar o ordenamento jurídico português na sua totalidade, a doutrina e jurisprudência, tendo em vista a delimitação precisa e fundamentada das condutas que poderão integrar a incriminação do artigo 199º, n.º 2 do Código Penal português atinente às fotografias ilícitas.The existence of multiple technological devices in contemporary society, with high image recording capability, turns the police and by extension, the police officers in the performance of their duties an attractive target for acquisition and / or dissemination of photos and videos of police activity. To achieve the contents of image rights it is necessary to travel by the Portuguese legal system, and build it with its doctrine and the support of comparative law, but above all through the interaction between Article 26 of the Portuguese Constitution, Other personal rights, Article 79 of the Civil Code, Law on the image, and Article 199 paragraph 2 of the Criminal Code, illegal photos. The right to the image of police officers is intensely limited when compared to the majority of citizens, due to the public service nature of police activity. However, this personal legal right is not absolute, can not be arbitrarily restricted. Given the difficulty experienced in defining the behaviors of citizens in general, wich may restrict abusively the right to the image of the police officers on duty, we decided to analyze the Portuguese legal system in its entirety, the doctrine and the case law aimed at defining a precise and justified conduct that may integrate the incrimination of Article 199 paragraph 2 of the Portuguese Penal Code pertaining to illicit photos.Valente, Manuel Monteiro GuedesRepositório ComumBrito, Fernando Rafael Barca Rocha de2016-11-21T12:03:11Z2016-04-222016-04-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/15531TID:201219751porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-29T12:27:56Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/15531Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:47:15.773325Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
title Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
spellingShingle Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
Brito, Fernando Rafael Barca Rocha de
Direito à imagem
Atividade policial
Fotografias ilícitas
Vídeos
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais
title_short Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
title_full Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
title_fullStr Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
title_full_unstemmed Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
title_sort Legitimidade da captura de imagem pelo cidadão de elementos policiais em serviço
author Brito, Fernando Rafael Barca Rocha de
author_facet Brito, Fernando Rafael Barca Rocha de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Valente, Manuel Monteiro Guedes
Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Brito, Fernando Rafael Barca Rocha de
dc.subject.por.fl_str_mv Direito à imagem
Atividade policial
Fotografias ilícitas
Vídeos
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais
topic Direito à imagem
Atividade policial
Fotografias ilícitas
Vídeos
Domínio/Área Científica::Ciências Sociais
description A existência de múltiplos dispositivos tecnológicos na sociedade contemporânea, com elevada capacidade de registo de imagem, leva a que Polícia e, por inerência, os elementos policiais, no desempenho das suas funções, sejam um alvo apetecível para obtenção e/ou difusão de fotografias e vídeos da sua atividade profissional. Para se alcançar o conteúdo do direito à imagem é necessário viajar pelo ordenamento jurídico português, e construí-lo, com o suporte da doutrina, vislumbrando o direito comparado, mas sobretudo através da interação entre o artigo 26º da Constituição da República Portuguesa, Outros direitos pessoais, artigo 79º do Código Civil, Direito à imagem, e artigo 199º, n.º 2 do Código Penal, Fotografias ilícitas. O direito à imagem de elementos policiais é limitado de forma mais intensa quando comparado com a maioria dos cidadãos, decorrente da natureza de serviço público da atividade policial. No entanto, este bem jurídico pessoal, não sendo absoluto, não pode arbitrariamente ser restringido. Pela dificuldade sentida em identificar e determinar as condutas, dos cidadãos em geral, que restringem de forma abusiva o direito à imagem dos elementos policiais em serviço, propusemo-nos a analisar o ordenamento jurídico português na sua totalidade, a doutrina e jurisprudência, tendo em vista a delimitação precisa e fundamentada das condutas que poderão integrar a incriminação do artigo 199º, n.º 2 do Código Penal português atinente às fotografias ilícitas.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-11-21T12:03:11Z
2016-04-22
2016-04-22T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/15531
TID:201219751
url http://hdl.handle.net/10400.26/15531
identifier_str_mv TID:201219751
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131556649893888