Efeito de diferentes protocolos de aquecimento na capacidade de gerar tensão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Mariana Félix Abrunhosa de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/11525
Resumo: Várias são as estratégias utilizadas como forma de aquecimento para a realização de exercícios físicos. Entre essas formas de aquecimento está a realização de um exercício predominantemente aeróbio (EPA), de alongamentos passivos estáticos (APE) e a combinação dos dois (COMB). Tem-se referido que o APE diminui a capacidade de gerar tensão, principalmente na sua expressão explosiva e/ou potente. Igualmente, a literatura refere que a utilização do COMB, diminui esse efeito negativo. Contudo, nem sempre o exercício físico, realizados em sessões de treino, expressam a capacidade de gerar tensão de forma potente e/ou explosiva. Desta forma será necessário observar se existe um efeito negativo do APE, em relação aos exercícios de musculação realizados a cadências mais lentas, neste caso 20 bpm (batimentos por minuto) e qual o efeito da utilização do COMB, sendo este o objetivo do presente estudo. Para o efeito, foram selecionados 25 participantes de ambos os sexos (14 sexo masculino, 11 sexo feminino), com uma idade média de 22,28±2,44 anos, uma estatura de 171,84±9,23 cm, uma massa corporal de 71,51±11,84 kg e 15,96±6,18% de gordura estimada. Estes participantes foram sujeitos a teste e re-teste de avaliação da 10 repetição máximas (RM) no exercício de extensão unilateral de joelho (EXTJU). Posteriormente, foram sujeitos a 3 sessões experimentais, com um intervalo de 72 horas entre elas, diferindo entre elas no tipo de aquecimento utilizado (APE, EPA e COMB). Nessas sessões, foi executado posteriormente ao aquecimento a EXTJU. Foram contabilizadas para análise o número de repetições nesse exercício. Foi observado em ambos sexos, com a utilização de APE, previamente à EXTJU, valores significativamente menores aos observados com a COMB e EPA (p<0,000 e p<0,000, respetivamente). Igualmente, foi observado que no APE houve uma diminuição significativa nos valores estimados na EXTJU (10 repetições) e no EPA um aumento no sexo feminino. Tendo como base os resultados observados, podemos concluir que o APE diminui a capacidade de gerar tensão em ambos os sexos, em cadências idênticas às utilizadas neste estudo.
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