Inclusão de alunos com medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão em cursos profissionais no ensino secundário: Um estudo num agrupamento de escolas do Baixo Alentejo

• Autor(a) principal: Flores, Dora Margarida Moita
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12207/6137
• topic: Inclusão; Dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; Transição para a vida ativa; Ensino profissional

A inclusão social de todos os cidadãos passa pelo acesso à educação e ao mercado de trabalho em equidade e constitui um direito que garante dignidade e qualidade de vida. O processo de transição para a vida ativa permite analisar as competências pessoais e perspetivar o futuro dos sujeitos. No caso dos jovens com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais este processo visa potencializar o seu desenvolvimento e a autodeterminação, de acordo com a sua funcionalidade. É importante que este processo de transição se inicie antes da implementação do Plano de Transição para a Vida Ativa, pois que uma intervenção antecipada permite a implementação atempada do referido plano. O presente trabalho tem enfoque na inclusão de alunos com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais, que beneficiam de adaptações curriculares significativas, enquanto medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão, que desenvolvem Planos Individuais para a Transição e que frequentam o ensino profissional, no ensino secundário. Através das perceções de diferentes atores, e na senda do Regime Jurídico da Educação Inclusiva, este estudo tem como objetivo geral conhecer as perceções de coordenadores, professores, encarregados de educação e alunos sobre a inclusão de alunos com medidas adicionais de suporte à aprendizagem e à inclusão nos cursos profissionais. Trata-se de um estudo de caso exploratório, descritivo, que recorreu à análise documental de elementos do Processo Individual dos alunos e a entrevistas semiestruturadas a treze sujeitos: três coordenadoras (Departamento de Educação Especial e Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva), uma professora de Educação Especial, quatro professores que lecionam os módulos formativos, dois encarregados de educação e três alunos, num agrupamento de escolas do Baixo Alentejo. Os resultados apontam para a necessidade de uma reorganização escolar no que diz respeito a procedimentos e práticas educativas, aplicando medidas de apoio aos jovens na transição e inclusão na comunidade.