Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/3155 |
Resumo: | Acredita-se que o exercício resistido (ER) em plataformas instáveis pode resultar em uma maior demanda para o sistema neuromuscular, aumentando a ativação dos músculos estabilizadores do tronco, representando um estresse adicional aos músculos esqueléticos quando comparados com a superfície de plataforma estável. O objetivo foi comparar o custo energético (CE), o índice de percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio da escala OMNI-RES e o número de repetições máximas (RM), realizada a 80% de 1RM no exercício supino reto entre a superfície instável e estável. A amostra consistiu de 10 homens treinados (idade 23 ± 2,16 anos). O teste de 1RM foi aplicado para a previsão da ação muscular voluntária máxima (AMVM), descrito por KRAEMER & FLECK (2004), e 48 horas após, o teste foi executado a 80% de 1RM, até a falha muscular concêntrica, sem alterar o padrão de movimento. Com intervalos de 48 horas, foi realizado o supino reto na superfície instável e estável. Para comparação do consumo de oxigênio, da percepção subjetiva de esforço (OMNI-RES) e do número de repetições em relação ao teste na plataforma estável e instável, foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas. Em todos os casos, adotou-se o nível de significância de p < 0,05. A análise de todos os dados foi efetuada pelo software de tratamento e análise estatística “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS Science, Chicago, EUA), versão 17,0. Não houve diferenças significativas para classificação da PSE (7,3 ± 1,4 vs 6,6 ± 1,8 p = 0,352) e o número de repetições (10,1 vs 10,1 ± 2,02 ± 2,08 p = 1,00) entre a superfície instável e estável, respectivamente. Porém, observou-se diferença significativa entre a plataforma instável e estável para o custo energético (26,60 kj ± 5,92 vs 20,74 kj ± 4,28 p = 0,02) respectivamente. A partir dos valores encontrados no presente estudo, podemos sugerir que exercícios resistidos executados em plataformas instáveis e com o mesmo percentual de carga das plataformas estáveis causam maior dispêndio energético, e, portanto, em programas de redução de peso, poderiam contribuir positivamente para um maior impacto metabólico na sessão de treino. |
id |
RCAP_c82b5d49ef29dd1126caaacf023c5a26 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/3155 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveisExercícios físicos (resistidos)Custo energéticoPlataforma estável e instávelEscala de perceção subjetiva do esforçoAcredita-se que o exercício resistido (ER) em plataformas instáveis pode resultar em uma maior demanda para o sistema neuromuscular, aumentando a ativação dos músculos estabilizadores do tronco, representando um estresse adicional aos músculos esqueléticos quando comparados com a superfície de plataforma estável. O objetivo foi comparar o custo energético (CE), o índice de percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio da escala OMNI-RES e o número de repetições máximas (RM), realizada a 80% de 1RM no exercício supino reto entre a superfície instável e estável. A amostra consistiu de 10 homens treinados (idade 23 ± 2,16 anos). O teste de 1RM foi aplicado para a previsão da ação muscular voluntária máxima (AMVM), descrito por KRAEMER & FLECK (2004), e 48 horas após, o teste foi executado a 80% de 1RM, até a falha muscular concêntrica, sem alterar o padrão de movimento. Com intervalos de 48 horas, foi realizado o supino reto na superfície instável e estável. Para comparação do consumo de oxigênio, da percepção subjetiva de esforço (OMNI-RES) e do número de repetições em relação ao teste na plataforma estável e instável, foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas. Em todos os casos, adotou-se o nível de significância de p < 0,05. A análise de todos os dados foi efetuada pelo software de tratamento e análise estatística “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS Science, Chicago, EUA), versão 17,0. Não houve diferenças significativas para classificação da PSE (7,3 ± 1,4 vs 6,6 ± 1,8 p = 0,352) e o número de repetições (10,1 vs 10,1 ± 2,02 ± 2,08 p = 1,00) entre a superfície instável e estável, respectivamente. Porém, observou-se diferença significativa entre a plataforma instável e estável para o custo energético (26,60 kj ± 5,92 vs 20,74 kj ± 4,28 p = 0,02) respectivamente. A partir dos valores encontrados no presente estudo, podemos sugerir que exercícios resistidos executados em plataformas instáveis e com o mesmo percentual de carga das plataformas estáveis causam maior dispêndio energético, e, portanto, em programas de redução de peso, poderiam contribuir positivamente para um maior impacto metabólico na sessão de treino.It is believed that resistance exercise (RE) in unstable platforms can result in a greater demand for the neuromuscular system, increasing the activation of the stabilizing muscles of the trunk, representing an additional stress to skeletal muscle when compared with the surface of stable platform. The objective was to compare the energy cost (EC), the rating of perceived exertion (RPE) through the OMNI-RES scale and number of repetitions maximum (RM), held 80% of 1RM in the bench press exercise between the surfaces unstable and stable. The sample consisted of 10 trained men (age 23 ± 2.16 years). The 1RM test was applied to the prediction of voluntary maximal muscular actions (VMMA), described by Kraemer & Fleck (2004), and 48 hours after the test was run at 80% 1RM to failure concentric muscle without changing the movement pattern. With every 48 hours, was performed in the bench press unstable and stable. With every 48 hours, was performed in the bench press unstable and stable. To compare the oxygen consumption of perceived exertion (OMNI-RES) and the number of repetitions in relation to the test on the platform stable and unstable, we applied the Student`s paired samples t-test. In all cases, we adopted a significance level of p <0.05. The analysis of all data was performed by the processing software and statistical analysis "Statistical Package for the Social Sciences" (SPSS Science, Chicago, USA), version 17.0. There were no significant differences for classification of RPE (7.3 ± 1.4 vs. 6.6 ± 1.8 p = 0.352) and the number of repetitions (10.1 vs. 10.1 ± 2.02 ± 2.08 p = 1.00) between the unstable and stable, respectively. However, there was significant difference between unstable and stable platform for the energy cost (26.60 kj ± 5.92 vs. 20.74 kj ± 4.28 p = 0.02) respectively. From the values found in this study, we suggest that resistance exercises performed on unstable platforms and with the same load percentage of stable platforms cause higher energy expenditure, and therefore in weight reduction programs, could contribute positively to a greater metabolic impact on the training session.2014-05-22T14:41:06Z2014-05-22T00:00:00Z2014-05-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/3155porPanza, Patrícia Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:44:31Zoai:repositorio.utad.pt:10348/3155Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:47.469957Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
title |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
spellingShingle |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis Panza, Patrícia Silva Exercícios físicos (resistidos) Custo energético Plataforma estável e instável Escala de perceção subjetiva do esforço |
title_short |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
title_full |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
title_fullStr |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
title_full_unstemmed |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
title_sort |
Custo energético, número de repetições máximas e percepção subjetiva do esforço no exercício resistido em plataformas estáveis e instáveis |
author |
Panza, Patrícia Silva |
author_facet |
Panza, Patrícia Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Panza, Patrícia Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Exercícios físicos (resistidos) Custo energético Plataforma estável e instável Escala de perceção subjetiva do esforço |
topic |
Exercícios físicos (resistidos) Custo energético Plataforma estável e instável Escala de perceção subjetiva do esforço |
description |
Acredita-se que o exercício resistido (ER) em plataformas instáveis pode resultar em uma maior demanda para o sistema neuromuscular, aumentando a ativação dos músculos estabilizadores do tronco, representando um estresse adicional aos músculos esqueléticos quando comparados com a superfície de plataforma estável. O objetivo foi comparar o custo energético (CE), o índice de percepção subjetiva do esforço (PSE) por meio da escala OMNI-RES e o número de repetições máximas (RM), realizada a 80% de 1RM no exercício supino reto entre a superfície instável e estável. A amostra consistiu de 10 homens treinados (idade 23 ± 2,16 anos). O teste de 1RM foi aplicado para a previsão da ação muscular voluntária máxima (AMVM), descrito por KRAEMER & FLECK (2004), e 48 horas após, o teste foi executado a 80% de 1RM, até a falha muscular concêntrica, sem alterar o padrão de movimento. Com intervalos de 48 horas, foi realizado o supino reto na superfície instável e estável. Para comparação do consumo de oxigênio, da percepção subjetiva de esforço (OMNI-RES) e do número de repetições em relação ao teste na plataforma estável e instável, foi aplicado o teste t de Student para amostras pareadas. Em todos os casos, adotou-se o nível de significância de p < 0,05. A análise de todos os dados foi efetuada pelo software de tratamento e análise estatística “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS Science, Chicago, EUA), versão 17,0. Não houve diferenças significativas para classificação da PSE (7,3 ± 1,4 vs 6,6 ± 1,8 p = 0,352) e o número de repetições (10,1 vs 10,1 ± 2,02 ± 2,08 p = 1,00) entre a superfície instável e estável, respectivamente. Porém, observou-se diferença significativa entre a plataforma instável e estável para o custo energético (26,60 kj ± 5,92 vs 20,74 kj ± 4,28 p = 0,02) respectivamente. A partir dos valores encontrados no presente estudo, podemos sugerir que exercícios resistidos executados em plataformas instáveis e com o mesmo percentual de carga das plataformas estáveis causam maior dispêndio energético, e, portanto, em programas de redução de peso, poderiam contribuir positivamente para um maior impacto metabólico na sessão de treino. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-05-22T14:41:06Z 2014-05-22T00:00:00Z 2014-05-22 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/3155 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/3155 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137123194896384 |