O desenvolvimento da competência temporal: Um estudo com alunos portugueses do 2.º ciclo do ensino básico
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/55495 |
Resumo: | Ao longo das últimas décadas vários têm sido os estudos que se centram na compreensão do conceito de tempo pelas crianças, enfatizando o seu papel no contexto da aprendizagem histórica e relegando teorias que concebem o desenvolvimento da compreensão temporal associado apenas a fatores de cognição e de maturação da criança. O estudo que se apresenta enquadra-se na linha das investigações mais recentes, produzidas em torno da compreensão temporal e é parte de um projeto investigativo realizado em contexto de intervenção pedagógica supervisionada, que visa compreender o modo como as crianças desenvolvem conceitos de tempo e que dificuldades evidenciam durante a sua aprendizagem. O projeto investigativo, de cariz socioconstrutivista, foi implementado numa escola de 2º ciclo localizada no norte de Portugal, numa turma do 6º ano de escolaridade constituída por 23 alunos com idades compreendidas entre os 10 e os 12 anos, sob o tema “O 25 de abril de 1974 e o regime democrático”. A intervenção integrou uma vertente pedagógica e investigativa, através da proposta de atividades que favorecessem e exponenciassem a compreensão temporal. Ao longo das sessões foram aplicados diversos instrumentos para recolha e posterior análise de dados, antes, durante e após as intervenções, que permitiram constatar algumas dificuldades evidenciadas pelos alunos e competências desenvolvidas. Os dados obtidos permitem concluir que a compreensão temporal progride com a prática de atividades explícitas em torno de conceito de tempo, com tarefas cognitivamente desafiadoras e que incitem ao relacionamento de conhecimentos, reconhecendo-se uma aprendizagem complexa e gradual. Constataram-se mudanças evidentes nos alunos na competência da temporalidade, ao nível da cronologia, como no conceito de mudança. |
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