Tão diferentes e tão iguais: os millennials e a mobilidade no turismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/38712 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo conhecer os estilos de vida da primeira geração de nativos digitais, os Millennials, portugueses, a sua mobilidade e os seus comportamentos sempre que fazem turismo. O turismo tem sido um dos motores do crescimento e do desenvolvimento económico ao nível global. Segundo a UNWTO 2018 acabou com 1, 4 bilhões de chegadas internacionais tendo sido o ano mais forte depois de 2010. A Europa atingiu o número recorde de chegadas no valor de 713 milhões com um aumento de procura de 6% relativamente ao ano anterior (UNWTO, 2019). Estes números devem-se, em parte, à mobilidade deste grupo geracional, mobilidade esta que é, na sociedade contemporânea, como uma componente da própria vida social. Nascidos após a Revolução Tecnológica e das Comunicações, cresceram num contexto em que se dá uma mudança a que podemos mesmo chamar um novo paradigma cultural. Esta mudança traz outros estilos de vida, profundamente ligados às novas tecnologias e que são simbolicamente representados por comportamentos, palavras e rituais pelo que as identidades deixam de ser únicas e fixas e transformam-se. Se a modernidade tem por base a razão, a sociedade contemporânea põe em primeiro lugar a emoção. Representam a geração do futuro e daí ser importante saber como se comportam, quais são os seus estilos de vida e como usam tanto a mobilidade física como a mobilidade tecnológica e virtual, pois na sociedade contemporânea, com valores diversos, a mobilidade é para os Millennials como que um 'estilo de vida'. Para percebermos como os Millennials portugueses se deslocam e o que procuram utilizámos um questionário que foi aplicado online, tendo sido respondido por 269 indivíduos. Deste estudo podemos concluir que esta geração portuguesa tem realmente comportamentos e estilos de vida diferentes mesmo dentro da sua própria geração e usam a cidade, enquanto turistas, de uma maneira distinta, optando preferencialmente por um turismo baseado em experiências ou seja um turismo experiencial. |
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