O governo da infância: o brincar como técnica de si

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Tiago
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/9739
Resumo: A compreensão que temos do que é a infância e do papel do brincar tem sofrido alterações ao longo do tempo. Este texto pretende refletir e analisar, a partir dos escritos de Rousseau, Pestalozzi e Froebel, como o brincar se pode assumir como uma tecnologia de subjetivação da infância e, com isso, definir o seu “estar-a-ser”. Neste sentido, este trabalho propõe-se discutir o brincar como dispositivo de normalização e de governo do que pode e do que não pode uma criança fazer e, ainda, como se naturalizou uma atividade hegemónica na vida das crianças. O enfoque de análise será a forma como as perspectivas sobre o brincar das crianças encerram em si, por um lado, uma dimensão delimitadora do que uma criança deve ser e, por outro lado, como essa delimitação antecipa um projeto de adulto por vir.
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spelling O governo da infância: o brincar como técnica de siThe government of childhood: playing as a technique of the selfEl gobierno de la infancia: el jugar como técnica de síInfânciaBrincarSubjetivaçãoTécnica de siChildhoodPlaySubjectivationTechnique of selfInfanciaJugarSubjetividadTécnica de síA compreensão que temos do que é a infância e do papel do brincar tem sofrido alterações ao longo do tempo. Este texto pretende refletir e analisar, a partir dos escritos de Rousseau, Pestalozzi e Froebel, como o brincar se pode assumir como uma tecnologia de subjetivação da infância e, com isso, definir o seu “estar-a-ser”. Neste sentido, este trabalho propõe-se discutir o brincar como dispositivo de normalização e de governo do que pode e do que não pode uma criança fazer e, ainda, como se naturalizou uma atividade hegemónica na vida das crianças. O enfoque de análise será a forma como as perspectivas sobre o brincar das crianças encerram em si, por um lado, uma dimensão delimitadora do que uma criança deve ser e, por outro lado, como essa delimitação antecipa um projeto de adulto por vir.ABSTRACT Our understanding of childhood and the role of play has been changing over time. This text intends to analyse and to question, from the writings of Rousseau, Pestalozzi and Froebel, how play can be assumed and considered as a technology of subjectivation of childhood and, with that, define its “to-be” and how. In this sense, this paper proposes to discuss play as a device for normalization, subjectivation and governance of what a child can and cannot do. The focus of analysis will be on how the perspectives on children’s play, on the one hand, delimitate what a child should be and, on the other hand, how this delimitation anticipates the project of an adult to come.RESUMEN La comprensión que tenemos de lo que es la infancia y el papel del jugar ha sufrido cambios a lo largo del tiempo. Este texto pretende reflexionar y analizar, a partir de los escritos de Rousseau, Pestalozzi y Froebel, cómo el jugar se puede asumir como una tecnología de subjetivación de la infancia y, con ello, definir su “estar-a-ser”. En este sentido, este trabajo se propone discutir el jugar como dispositivo de normalización y de gobierno de lo que puede y de lo que no puede un niño hacer y, además, cómo se naturalizó una actividad hegemónica en la vida de los niños. El enfoque de análisis será la forma como las perspectivas sobre el jugar de los niños encierran en sí, por un lado, una dimensión delimitadora de lo que un niño debe ser y, por otro lado, cómo esa delimitación anticipa un proyecto de adulto por venir.Universidade Federal do Rio de JaneiroRCIPLAlmeida, Tiago2019-03-19T13:57:50Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.21/9739porAlmeida, Tiago. (2018). O governo da infância: o brincar como técnica de si. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 70(spe), 152-166. Recuperado em 19 de março de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672018000400013&lng=pt&tlng=pt.1809-526info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T09:58:48Zoai:repositorio.ipl.pt:10400.21/9739Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:18:15.471907Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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