Efeito da sazonalidade no teor de selénio e outros micronutrientes na cavala da costa portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/7753 |
Resumo: | A cavala é uma das espécies de peixe mais abundantes em Portugal, sendo muito rica em diversas vitaminas e micronutrientes. Entre os micronutrientes existentes neste alimento destaca-se o selénio (Se), essencial para o ser humano, mas que se pode tornar tóxico quando ingerido acima da dose diária recomendada. Sendo parte integrante de um conjunto de proteínas com ação antioxidante (as selenoproteínas) um aporte adequado de Se conduz a um melhor desempenho do sistema imunitário, com repercussões positivas no tratamento e/ou prevenção do cancro ou no retardar do desenvolvimento de doenças degenerativas, como o Alzheimer. O organismo humano não sintetiza o selénio sendo a alimentação a fonte que mais contribui para o aporte diário deste elemento. Neste estudo, pretendeu- se estudar o teor de selénio, e de outros micronutrientes, em cavalas da costa portuguesa. Esta análise foi realizada mensalmente, entre março de 2019 e fevereiro de 2020, sendo o Se determinado por espectrometria de massa acoplada a plasma indutivo (ICP-MS), e os restantes micronutrientes (Zn, Fe, Mg, Cu, K, P) por espectrometria de emissão ótica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES). Concluiu-se que a ordem de concentração dos elementos estudados foi estabelecida como K> P> Na> Mg> Fe> Zn. Relativamente à concentração de Se, e por utilização do teste LSD, foram identificadas algumas diferenças significativas ao longo do ano, variando esta entre 451 e 606 μg/ml, excluindo o mês de maio que foi considerado um outlier. Contudo, este resultado poderá dever-se aos hábitos alimentares da cavala e época de desova, pelo que serão necessários mais anos de estudo, de modo, a se verificarem estas conclusões preliminares. |
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Efeito da sazonalidade no teor de selénio e outros micronutrientes na cavala da costa portuguesaEffect of seasonality on the content of selenium and other micronutrients in mackerel from the Portuguese CoastCavalaTeor de SelénioEfeito da SazonalidadeComposição dos AlimentosCosta PortuguesaPortugalA cavala é uma das espécies de peixe mais abundantes em Portugal, sendo muito rica em diversas vitaminas e micronutrientes. Entre os micronutrientes existentes neste alimento destaca-se o selénio (Se), essencial para o ser humano, mas que se pode tornar tóxico quando ingerido acima da dose diária recomendada. Sendo parte integrante de um conjunto de proteínas com ação antioxidante (as selenoproteínas) um aporte adequado de Se conduz a um melhor desempenho do sistema imunitário, com repercussões positivas no tratamento e/ou prevenção do cancro ou no retardar do desenvolvimento de doenças degenerativas, como o Alzheimer. O organismo humano não sintetiza o selénio sendo a alimentação a fonte que mais contribui para o aporte diário deste elemento. Neste estudo, pretendeu- se estudar o teor de selénio, e de outros micronutrientes, em cavalas da costa portuguesa. Esta análise foi realizada mensalmente, entre março de 2019 e fevereiro de 2020, sendo o Se determinado por espectrometria de massa acoplada a plasma indutivo (ICP-MS), e os restantes micronutrientes (Zn, Fe, Mg, Cu, K, P) por espectrometria de emissão ótica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES). Concluiu-se que a ordem de concentração dos elementos estudados foi estabelecida como K> P> Na> Mg> Fe> Zn. Relativamente à concentração de Se, e por utilização do teste LSD, foram identificadas algumas diferenças significativas ao longo do ano, variando esta entre 451 e 606 μg/ml, excluindo o mês de maio que foi considerado um outlier. Contudo, este resultado poderá dever-se aos hábitos alimentares da cavala e época de desova, pelo que serão necessários mais anos de estudo, de modo, a se verificarem estas conclusões preliminares.Mackerel is one of Portugal's most abundant fish species, being very rich in several vitamins and micronutrients. Among the micronutrients in this food, selenium (Se) stands out, essential for humans, but can become toxic when ingested above the recommended daily dose. As an integral part of a set of proteins with antioxidants action (selenoproteins), an adequate intake of Se leads to a better performance of the immune system, with positive repercussions in the treatment and/or prevention of cancer or in delaying the development of degenerative diseases, such as Alzheimer's. The human organism does not synthesize selenium, so the source that most contributes to this element's daily supply is food. This study intended to evaluate the content of selenium and other micronutrients in mackerel from the Portuguese coast. This analysis was carried out monthly, between March 2019 and February 2020, with the Se being determined by mass spectrometry coupled to inductive plasma (ICP-MS), and the remaining micronutrients (Zn, Fe, Mg, Cu, K, P) by inductively coupled plasma optical emission spectrometry (ICP-OES). It was concluded that the order of concentration of the studied elements was established as K> P> Na> Mg> Fe> Zn. Regarding Se content, by the LSD test, some significant differences were identified throughout the year, varying between 451 and 606 μg / ml, excluding May, which was considered an outlier. However, this result may be due to the mackerel's eating habits and spawning season. More years have to be evaluated to verify these preliminary conclusions.Os autores agradecem o apoio financeiro do Projeto NewFood4 Thought – PTDC/ASP-PLA/28350/2017.Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeRego, AndreiaGueifão, SandraVentura, MartaDelgado, InêsNascimento, Ana CláudiaSantiago, SusanaMotta, CarlaCoelho, InêsCastanheira, Isabel2021-05-20T15:10:29Z2021-052021-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/7753porBoletim Epidemiológico Observações. 2021 janeiro-abril;10(29):57-620874-2928info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:42:10Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/7753Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:42:22.727120Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A cavala é uma das espécies de peixe mais abundantes em Portugal, sendo muito rica em diversas vitaminas e micronutrientes. Entre os micronutrientes existentes neste alimento destaca-se o selénio (Se), essencial para o ser humano, mas que se pode tornar tóxico quando ingerido acima da dose diária recomendada. Sendo parte integrante de um conjunto de proteínas com ação antioxidante (as selenoproteínas) um aporte adequado de Se conduz a um melhor desempenho do sistema imunitário, com repercussões positivas no tratamento e/ou prevenção do cancro ou no retardar do desenvolvimento de doenças degenerativas, como o Alzheimer. O organismo humano não sintetiza o selénio sendo a alimentação a fonte que mais contribui para o aporte diário deste elemento. Neste estudo, pretendeu- se estudar o teor de selénio, e de outros micronutrientes, em cavalas da costa portuguesa. Esta análise foi realizada mensalmente, entre março de 2019 e fevereiro de 2020, sendo o Se determinado por espectrometria de massa acoplada a plasma indutivo (ICP-MS), e os restantes micronutrientes (Zn, Fe, Mg, Cu, K, P) por espectrometria de emissão ótica por plasma acoplado indutivamente (ICP-OES). Concluiu-se que a ordem de concentração dos elementos estudados foi estabelecida como K> P> Na> Mg> Fe> Zn. Relativamente à concentração de Se, e por utilização do teste LSD, foram identificadas algumas diferenças significativas ao longo do ano, variando esta entre 451 e 606 μg/ml, excluindo o mês de maio que foi considerado um outlier. Contudo, este resultado poderá dever-se aos hábitos alimentares da cavala e época de desova, pelo que serão necessários mais anos de estudo, de modo, a se verificarem estas conclusões preliminares. |
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