Resistência total à vancomicina em Staphylococcus aureus e Staphylococcus aureus tipo-VanA : uma revisão de 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tiago, Vasco Antunes de Oliveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/34180
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017
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spelling Resistência total à vancomicina em Staphylococcus aureus e Staphylococcus aureus tipo-VanA : uma revisão de 2016Staphylococcus aureus vancomicina-resistenteStaphylococcus aureus tipo-VanAMicrobiologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017Este estudo pretende rever a literatura existente relativamente a VRSA (segundo a classificação do CLSI) e Staphylococcus aureus tipo-VanA em todo o Mundo. Embora ambos os termos tenham sobreposição significativa, existem diferenças importantes. Os artigos relevantes foram pesquisados nos motores de busca Google Académico e PubMed, tendo sido excluídos os artigos originais não indexados na Web of Science e os estudos negativos para o isolamento de estirpes VRSA. Após a descrição do primeiro caso, em 2002 nos EUA, seguiram-se vários outros casos, principalmente em países asiáticos, mas a maioria do conhecimento sobre estas estirpes provém da caracterização minuciosa das 16 estirpes americanas confirmadas. Apesar de tudo VRSA parece ser ainda um organismo extremamente raro e o potencial para vir a tornar-se um problema comum é desconhecido. Estas estirpes surgem quando há transferência do operão vanA de uma estirpe VRE para uma estirpe receptora de Staphylococcus aureus, que passa então a produzir precursores de peptidoglicano modificados aos quais a vancomicina se liga com uma afinidade muito baixa. A sua emergência parece exigir condições cuja conjugação é extremamente rara e, mesmo quando estas estirpes surgem e causam infecção, geralmente tem havido várias opções para tratar tais infecções com sucesso. O diagnóstico laboratorial destas estirpes é relativamente simples, mas pode ser dificultado pela utilização de métodos considerados inválidos.The present study is aimed at reviewing the existing literature on VRSA (after the CLSI classification) and VanA-type Staphylococcus aureus around the World. Even though both terms show significant overlap, there are important differences. The relevant papers were retrieved from the Google Scholar and PubMed search engines; those not indexed on Web of Science, as well as those reporting none VRSA strain isolated, have been excluded. Since the first case report, which happened in 2002 in the USA, several other cases have been published, most of them in Asian countries, but most of the current knowledge on these strains is derived from the careful description of the 16 confirmed American isolates. Nevertheless, VRSA still seems to be an extremely rare organism, and the potential for it to become a common problem is unknown. These strains emerge when a vanA operon from a VRE strain is transferred to a receptor Staphylococcus aureus strain, which begins producing modified peptidoglycan precursors with a dramatically lower binding affinity to vancomycin. Such an emergence seems to demand a certain set of conditions, the combination of which is extremely rare. Even when these strains emerge and cause infection, in general there have been several options left to treat such infections with success. Laboratory diagnosis is relatively straightforward, but may be hindered by the use of non-validated methods.Cristino, José Augusto Gamito MeloRepositório da Universidade de LisboaTiago, Vasco Antunes de Oliveira2018-07-17T10:41:21Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/34180TID:201781964porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:29:05Zoai:repositorio.ul.pt:10451/34180Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:48:50.254282Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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