O prólogo na tragédia euripidiana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brasete, Maria Fernanda
Data de Publicação: 2001
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10773/4540
Resumo: Na tragédia euripidiana, o “prólogo” tem constituído, desde a crítica aristofânica até aos nossos dias, um locus classicus de controvérsia e discussão. O centro da problemática gravita em torno da variedade formal e da multiplicidade de funções que a ‘primeira parte’ da tragédia granjeou nas peças do último grande poeta trágico ateniense. Na poiesis da tragédia euripidiana o prologos, enquanto espaço liminar do drama, é, estrategicamente, explorado como a primeira fase de ‘construção’ do mythos trágico, revelando um processo poiético laborioso que visa, por um lado, enquadrar uma reconfiguração dramática da acção na estrutura tradicional do género, e por outro lado, ‘construir’ novas formas de «afectar» o espectador/leitor. Sem descurar a totalidade orgânica da obra, os prólogos euripidianos procuram adequar os seus princípios técnico-compositivos às exigências específicas de um género vocacionado para o «teatro».
id RCAP_d18a56c314630c4ffad6800607b573bc
oai_identifier_str oai:ria.ua.pt:10773/4540
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O prólogo na tragédia euripidianaEurípides, ca 480-406 a.C - Crítica literáriaTragédia grega - Teses de doutoramentoNa tragédia euripidiana, o “prólogo” tem constituído, desde a crítica aristofânica até aos nossos dias, um locus classicus de controvérsia e discussão. O centro da problemática gravita em torno da variedade formal e da multiplicidade de funções que a ‘primeira parte’ da tragédia granjeou nas peças do último grande poeta trágico ateniense. Na poiesis da tragédia euripidiana o prologos, enquanto espaço liminar do drama, é, estrategicamente, explorado como a primeira fase de ‘construção’ do mythos trágico, revelando um processo poiético laborioso que visa, por um lado, enquadrar uma reconfiguração dramática da acção na estrutura tradicional do género, e por outro lado, ‘construir’ novas formas de «afectar» o espectador/leitor. Sem descurar a totalidade orgânica da obra, os prólogos euripidianos procuram adequar os seus princípios técnico-compositivos às exigências específicas de um género vocacionado para o «teatro».In Euripidean tragedy, the “prologue” has represented, since Aristophanic critic up to the present, a locus classicus of controversy and discussion. The questions raised concerned the formal variety and the multiplicity of functions assigned to the “first part” of the tragedy, in the works of the last great Atnenian tragic poet. Within the poiesis of Euripidean tragedy, the prologos, regarded as the dramatic threshold, is strategically exploites as the first stage of the “construction” of the tragic mythos, thus revealing a laborious poietic process that aims, on the one hand, to frame a dramatic reconfiguration of the action within the tradicional genre structure, and, on the other hand, to create new ways of «affecting» the spectactor/reader. Without either neglecting the work’s organic wholeness, Euripidean prologues seek to reconcile their composicional principles to the specific requirements of a theatrically oriented genre. IXUniversidade de Aveiro2011-12-14T11:13:19Z2001-01-01T00:00:00Z2001doctoral thesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/4540TID:101090056porBrasete, Maria Fernandainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-06T03:34:05Zoai:ria.ua.pt:10773/4540Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-06T03:34:05Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O prólogo na tragédia euripidiana
title O prólogo na tragédia euripidiana
spellingShingle O prólogo na tragédia euripidiana
Brasete, Maria Fernanda
Eurípides, ca 480-406 a.C - Crítica literária
Tragédia grega - Teses de doutoramento
title_short O prólogo na tragédia euripidiana
title_full O prólogo na tragédia euripidiana
title_fullStr O prólogo na tragédia euripidiana
title_full_unstemmed O prólogo na tragédia euripidiana
title_sort O prólogo na tragédia euripidiana
author Brasete, Maria Fernanda
author_facet Brasete, Maria Fernanda
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Brasete, Maria Fernanda
dc.subject.por.fl_str_mv Eurípides, ca 480-406 a.C - Crítica literária
Tragédia grega - Teses de doutoramento
topic Eurípides, ca 480-406 a.C - Crítica literária
Tragédia grega - Teses de doutoramento
description Na tragédia euripidiana, o “prólogo” tem constituído, desde a crítica aristofânica até aos nossos dias, um locus classicus de controvérsia e discussão. O centro da problemática gravita em torno da variedade formal e da multiplicidade de funções que a ‘primeira parte’ da tragédia granjeou nas peças do último grande poeta trágico ateniense. Na poiesis da tragédia euripidiana o prologos, enquanto espaço liminar do drama, é, estrategicamente, explorado como a primeira fase de ‘construção’ do mythos trágico, revelando um processo poiético laborioso que visa, por um lado, enquadrar uma reconfiguração dramática da acção na estrutura tradicional do género, e por outro lado, ‘construir’ novas formas de «afectar» o espectador/leitor. Sem descurar a totalidade orgânica da obra, os prólogos euripidianos procuram adequar os seus princípios técnico-compositivos às exigências específicas de um género vocacionado para o «teatro».
publishDate 2001
dc.date.none.fl_str_mv 2001-01-01T00:00:00Z
2001
2011-12-14T11:13:19Z
dc.type.driver.fl_str_mv doctoral thesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10773/4540
TID:101090056
url http://hdl.handle.net/10773/4540
identifier_str_mv TID:101090056
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Aveiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv mluisa.alvim@gmail.com
_version_ 1817543410404294656